A FLORESTA COMO ESCONDERIJO: ARQUEOLOGIA DA PAISAGEM NA MATA ATLÂNTICA DO RIO DE JANEIRO

A arqueologia da paisagem contribui para contextualizar no espaço determinados eventos pretéritos e, de acordo com sua interação com esse espaço, compreender melhor determinados grupos humanos. A provisão de carvão no período colonial e imperial foi uma necessidade constante da sociedade, permitindo...

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Veröffentlicht in:Mosaico 2020-11, Vol.13 (2), p.61
Hauptverfasser: Oliveira, Rogério Ribeiro de, Patzlaff, Rúbia Graciele, Scheel-Ybert, Rita
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:A arqueologia da paisagem contribui para contextualizar no espaço determinados eventos pretéritos e, de acordo com sua interação com esse espaço, compreender melhor determinados grupos humanos. A provisão de carvão no período colonial e imperial foi uma necessidade constante da sociedade, permitindo usos mais amplos do que a lenha. O presente trabalho traz os resultados de pesquisas feitas em escala local (Maciço da Pedra Branca, RJ) e regional (estados do RJ e parte de SP, ES e MG). Foram descobertas quase 2.000 antigas carvoarias e diversos outros vestígios nas formações florestais estudadas. Os atores deste processo (os carvoeiros) estavam submetidos a intensa invisibilidade social e seu trabalho, apesar de imprescindível à sociedade, apresentava indícios de marginalidade e ilegalidade. A paisagem estudada (Mata Atlântica) guarda marcas deste ciclo de provisão de energia em vários de seus atributos.
ISSN:1983-7801
1983-7801
DOI:10.18224/mos.v13i2.7984