LIBERDADE RELIGIOSA E RECUSA À HEMOTRANSFUSÃO: REFLEXÕES SOBRE DIREITOS HUMANOS E O PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE

Ainda que em diversas ocasiões, seja alvo de discussões e ponderações entre os religiosos adeptos à doutrina das Testemunhas de Jeová e os atuantes na seara jurídica e da saúde, a problemática da transfusão de sangue como tratamentos médicos tem desencadeado vários embates sobre o tema, tornando-o c...

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Veröffentlicht in:Fragmentos de Cultura 2020-07, Vol.29 (4), p.719
Hauptverfasser: Flores, Tarcísio Da Silva, Dos Santos, Alcir Rocha, Couto, Pablo Luiz Santos, Silva, Jefferson De Almeida, Pereira, Samantha Souza da Costa, Das Mercês, Magno Conceição, De Souza, Cinoélia Leal, Dib, Rachel Verdan
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:Ainda que em diversas ocasiões, seja alvo de discussões e ponderações entre os religiosos adeptos à doutrina das Testemunhas de Jeová e os atuantes na seara jurídica e da saúde, a problemática da transfusão de sangue como tratamentos médicos tem desencadeado vários embates sobre o tema, tornando-o complexo. Esse conflito nasce quando há um choque entre alguns direitos básicos previstos na Constituição Federal, colocando em conflito os direitos humanos e os princípios jurídicos, como a proporcionalidade. Dessa forma, objetivou-se sobre os princípios constitucionais aclamados nos casos em que se discute a recusa à transfusão sanguínea, examinando a verdadeira problemática nesse conflito à luz do direito de escolha do paciente e a garantia dos direitos humanos e do princípio da proporcionalidade. Portanto, considera-se que a liberdade religiosa, a reverência à doutrina de sua religião e a autonomia do indivíduo são direitos que precisam ser respeitados pelo estado.
ISSN:1414-9494
1983-7828
DOI:10.18224/frag.v29i4.7594