LIBERDADE RELIGIOSA E RECUSA À HEMOTRANSFUSÃO: REFLEXÕES SOBRE DIREITOS HUMANOS E O PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE
Ainda que em diversas ocasiões, seja alvo de discussões e ponderações entre os religiosos adeptos à doutrina das Testemunhas de Jeová e os atuantes na seara jurídica e da saúde, a problemática da transfusão de sangue como tratamentos médicos tem desencadeado vários embates sobre o tema, tornando-o c...
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Veröffentlicht in: | Fragmentos de Cultura 2020-07, Vol.29 (4), p.719 |
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Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Ainda que em diversas ocasiões, seja alvo de discussões e ponderações entre os religiosos adeptos à doutrina das Testemunhas de Jeová e os atuantes na seara jurídica e da saúde, a problemática da transfusão de sangue como tratamentos médicos tem desencadeado vários embates sobre o tema, tornando-o complexo. Esse conflito nasce quando há um choque entre alguns direitos básicos previstos na Constituição Federal, colocando em conflito os direitos humanos e os princípios jurídicos, como a proporcionalidade. Dessa forma, objetivou-se sobre os princípios constitucionais aclamados nos casos em que se discute a recusa à transfusão sanguínea, examinando a verdadeira problemática nesse conflito à luz do direito de escolha do paciente e a garantia dos direitos humanos e do princípio da proporcionalidade. Portanto, considera-se que a liberdade religiosa, a reverência à doutrina de sua religião e a autonomia do indivíduo são direitos que precisam ser respeitados pelo estado. |
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ISSN: | 1414-9494 1983-7828 |
DOI: | 10.18224/frag.v29i4.7594 |