Desempenho motor fino e funcionalidade em crianças com síndrome de Down

O objetivo do estudo foi comparar crianças com síndrome de Down (SD) e crianças típicas quanto ao desempenho motor fino, avaliado pela Bayley Scales of Infant and Toddler Development - Third Edition (BSITD-III), e o desempenho em autocuidado segundo o Inventário Pediátrico de Avaliação de Incapacida...

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Veröffentlicht in:Fisioterapia e pesquisa 2012-12, Vol.19 (4), p.363-368
Hauptverfasser: Coppede, Aline Cirelli, Campos, Ana Carolina de, Santos, Denise Castilho Cabrera, Rocha, Nelci Adriana Cicuto Ferreira
Format: Artikel
Sprache:eng
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creator Coppede, Aline Cirelli
Campos, Ana Carolina de
Santos, Denise Castilho Cabrera
Rocha, Nelci Adriana Cicuto Ferreira
description O objetivo do estudo foi comparar crianças com síndrome de Down (SD) e crianças típicas quanto ao desempenho motor fino, avaliado pela Bayley Scales of Infant and Toddler Development - Third Edition (BSITD-III), e o desempenho em autocuidado segundo o Inventário Pediátrico de Avaliação de Incapacidade (PEDI); e investigar associação entre ambos os domínios. Participaram 12 crianças típicas e 12 crianças com SD, avaliadas na idade de 2 anos. As crianças com SD apresentaram desempenho motor fino e funcionalidade inferior às crianças típicas, possivelmente por dificuldades em desempenhar tarefas que exijam destreza e coordenação manual, como as que compõem a BSITD-III. Apesar disso, sua pontuação em autocuidado foi adequada para a faixa etária, possivelmente porque as habilidades funcionais exigidas nesse período, como retirar calçados/vestimenta, impõem menor demanda motora fina do que tarefas da BSITD-III. Esse fato pode ter contribuído para o bom desempenho funcional das crianças com SD, e para a ausência de associação entre os domínios. Fatores como os cuidados oferecidos à criança pelos cuidadores, bem como ambientes estimuladores provavelmente também contribuíram para os resultados. The aim of study was to compare typically-developing children and children with Down syndrome (DS) for their fine motor performance, measured by the Bayley Scales of Infant and Toddler Development - Third Edition (BSITD-III), and for their functional performance in self-care, measured by the Pediatric Evaluation of Disability Inventory (PEDI). Associations between these areas were also investigated. Twelve typically-developing children and 12 children with DS were assessed at the age of 2 years. The children with DS performed poorly in fine motor skills when compared with typical children, which may be explained by the complex motor skills involved in the BSITD-III's tasks. Their self-care scores were also lower in comparison with the typical children. However, these scores fell under the average performance for children without disabilities, which may be explained by the low complexity, in terms of fine motor skills, of functional tasks expected for children at that age (eg.: taking shoes/pants off). This finding has probably contributed to the lack of correlation between the areas. Factors such as the assistance provided by the caregivers, and environmental stimulation, may also have contributed to the results.
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Participaram 12 crianças típicas e 12 crianças com SD, avaliadas na idade de 2 anos. As crianças com SD apresentaram desempenho motor fino e funcionalidade inferior às crianças típicas, possivelmente por dificuldades em desempenhar tarefas que exijam destreza e coordenação manual, como as que compõem a BSITD-III. Apesar disso, sua pontuação em autocuidado foi adequada para a faixa etária, possivelmente porque as habilidades funcionais exigidas nesse período, como retirar calçados/vestimenta, impõem menor demanda motora fina do que tarefas da BSITD-III. Esse fato pode ter contribuído para o bom desempenho funcional das crianças com SD, e para a ausência de associação entre os domínios. Fatores como os cuidados oferecidos à criança pelos cuidadores, bem como ambientes estimuladores provavelmente também contribuíram para os resultados. The aim of study was to compare typically-developing children and children with Down syndrome (DS) for their fine motor performance, measured by the Bayley Scales of Infant and Toddler Development - Third Edition (BSITD-III), and for their functional performance in self-care, measured by the Pediatric Evaluation of Disability Inventory (PEDI). Associations between these areas were also investigated. Twelve typically-developing children and 12 children with DS were assessed at the age of 2 years. The children with DS performed poorly in fine motor skills when compared with typical children, which may be explained by the complex motor skills involved in the BSITD-III's tasks. Their self-care scores were also lower in comparison with the typical children. However, these scores fell under the average performance for children without disabilities, which may be explained by the low complexity, in terms of fine motor skills, of functional tasks expected for children at that age (eg.: taking shoes/pants off). This finding has probably contributed to the lack of correlation between the areas. Factors such as the assistance provided by the caregivers, and environmental stimulation, may also have contributed to the results.</description><identifier>ISSN: 1809-2950</identifier><identifier>EISSN: 1809-2950</identifier><identifier>DOI: 10.1590/S1809-29502012000400012</identifier><language>eng</language><ispartof>Fisioterapia e pesquisa, 2012-12, Vol.19 (4), p.363-368</ispartof><lds50>peer_reviewed</lds50><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed><citedby>FETCH-LOGICAL-c1022-f5ec026602980cab58b147ce2349a34a3e9f1309f9449ddc77489557d329327d3</citedby><cites>FETCH-LOGICAL-c1022-f5ec026602980cab58b147ce2349a34a3e9f1309f9449ddc77489557d329327d3</cites></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>314,780,784,864,27924,27925</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Coppede, Aline Cirelli</creatorcontrib><creatorcontrib>Campos, Ana Carolina de</creatorcontrib><creatorcontrib>Santos, Denise Castilho Cabrera</creatorcontrib><creatorcontrib>Rocha, Nelci Adriana Cicuto Ferreira</creatorcontrib><title>Desempenho motor fino e funcionalidade em crianças com síndrome de Down</title><title>Fisioterapia e pesquisa</title><description>O objetivo do estudo foi comparar crianças com síndrome de Down (SD) e crianças típicas quanto ao desempenho motor fino, avaliado pela Bayley Scales of Infant and Toddler Development - Third Edition (BSITD-III), e o desempenho em autocuidado segundo o Inventário Pediátrico de Avaliação de Incapacidade (PEDI); e investigar associação entre ambos os domínios. Participaram 12 crianças típicas e 12 crianças com SD, avaliadas na idade de 2 anos. As crianças com SD apresentaram desempenho motor fino e funcionalidade inferior às crianças típicas, possivelmente por dificuldades em desempenhar tarefas que exijam destreza e coordenação manual, como as que compõem a BSITD-III. Apesar disso, sua pontuação em autocuidado foi adequada para a faixa etária, possivelmente porque as habilidades funcionais exigidas nesse período, como retirar calçados/vestimenta, impõem menor demanda motora fina do que tarefas da BSITD-III. Esse fato pode ter contribuído para o bom desempenho funcional das crianças com SD, e para a ausência de associação entre os domínios. Fatores como os cuidados oferecidos à criança pelos cuidadores, bem como ambientes estimuladores provavelmente também contribuíram para os resultados. The aim of study was to compare typically-developing children and children with Down syndrome (DS) for their fine motor performance, measured by the Bayley Scales of Infant and Toddler Development - Third Edition (BSITD-III), and for their functional performance in self-care, measured by the Pediatric Evaluation of Disability Inventory (PEDI). Associations between these areas were also investigated. Twelve typically-developing children and 12 children with DS were assessed at the age of 2 years. The children with DS performed poorly in fine motor skills when compared with typical children, which may be explained by the complex motor skills involved in the BSITD-III's tasks. Their self-care scores were also lower in comparison with the typical children. However, these scores fell under the average performance for children without disabilities, which may be explained by the low complexity, in terms of fine motor skills, of functional tasks expected for children at that age (eg.: taking shoes/pants off). This finding has probably contributed to the lack of correlation between the areas. 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Participaram 12 crianças típicas e 12 crianças com SD, avaliadas na idade de 2 anos. As crianças com SD apresentaram desempenho motor fino e funcionalidade inferior às crianças típicas, possivelmente por dificuldades em desempenhar tarefas que exijam destreza e coordenação manual, como as que compõem a BSITD-III. Apesar disso, sua pontuação em autocuidado foi adequada para a faixa etária, possivelmente porque as habilidades funcionais exigidas nesse período, como retirar calçados/vestimenta, impõem menor demanda motora fina do que tarefas da BSITD-III. Esse fato pode ter contribuído para o bom desempenho funcional das crianças com SD, e para a ausência de associação entre os domínios. Fatores como os cuidados oferecidos à criança pelos cuidadores, bem como ambientes estimuladores provavelmente também contribuíram para os resultados. The aim of study was to compare typically-developing children and children with Down syndrome (DS) for their fine motor performance, measured by the Bayley Scales of Infant and Toddler Development - Third Edition (BSITD-III), and for their functional performance in self-care, measured by the Pediatric Evaluation of Disability Inventory (PEDI). Associations between these areas were also investigated. Twelve typically-developing children and 12 children with DS were assessed at the age of 2 years. The children with DS performed poorly in fine motor skills when compared with typical children, which may be explained by the complex motor skills involved in the BSITD-III's tasks. Their self-care scores were also lower in comparison with the typical children. However, these scores fell under the average performance for children without disabilities, which may be explained by the low complexity, in terms of fine motor skills, of functional tasks expected for children at that age (eg.: taking shoes/pants off). This finding has probably contributed to the lack of correlation between the areas. Factors such as the assistance provided by the caregivers, and environmental stimulation, may also have contributed to the results.</abstract><doi>10.1590/S1809-29502012000400012</doi><tpages>6</tpages></addata></record>
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identifier ISSN: 1809-2950
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