Gasto energético e consumo de oxigênio pós-exercício contra-resistência

O aumento do gasto energético com a atividade física é reconhecido como um importante coadjuvante em programas para redução da massa corporal. Porém, o impacto do exercício contra-resistência, incluindo o consumo de oxigênio em excesso pós-exercício sobre o gasto energético ainda é questionável. O o...

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Veröffentlicht in:Revista de nutrição 2006-12, Vol.19 (6), p.729-740
Hauptverfasser: Matsuura, Cristiane, Meirelles, Cláudia de Mello, Gomes, Paulo Sérgio Chagas
Format: Artikel
Sprache:eng
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creator Matsuura, Cristiane
Meirelles, Cláudia de Mello
Gomes, Paulo Sérgio Chagas
description O aumento do gasto energético com a atividade física é reconhecido como um importante coadjuvante em programas para redução da massa corporal. Porém, o impacto do exercício contra-resistência, incluindo o consumo de oxigênio em excesso pós-exercício sobre o gasto energético ainda é questionável. O objetivo desta revisão foi discutir a influência das variáveis do exercício contra-resistência (isto é, intensidade, intervalo de recuperação, velocidade de execução, número de séries, e modo - circuito ou contínuo) sobre o gasto energético durante e após uma sessão de exercícios, envolvendo uma discussão sobre os possíveis mecanismos do consumo de oxigênio em excesso pós-exercício. As inúmeras possibilidades de combinação entre tais variáveis podem favorecer uma variabilidade bastante grande no gasto energético de uma sessão de exercício contra-resistência (aproximadamente de 3 a 10kcal.min-1). Contudo, o volume total de trabalho parece ser determinante no gasto energético da sessão. O consumo de oxigênio em excesso pós-exercício, por outro lado, parece ser afetado pela intensidade. A manipulação das variáveis do exercício contra-resistência pode afetar os processos metabólicos subjacentes ao consumo de oxigênio em excesso pós-exercício, o que inclui ressíntese dos estoques de fosfato de alta energia, ressaturação da oximioglobina e oxihemoglobina, efeitos termogênicos, remoção de lactato, aumento no turnover protéico, e processos desencadeados pela estimulação simpática. Conclui-se que, para indivíduos destreinados e com sobrepeso, a prescrição de escolha poderia ser a de sessões de baixa intensidade e alto volume. Contudo, para indivíduos treinados, o aumento do gasto energético, a partir da execução de sessões de exercício contra-resistência mais intensas, pode ser adequado, dada a influência da intensidade sobre o consumo de oxigênio em excesso pós-exercício. Dessa forma, para a prescrição dietética, o nutricionista deve considerar e se beneficiar dos efeitos do treinamento com exercício contra-resistência sobre o aumento do gasto energético. The increase in energy expenditure through physical activity is recognized as an important component in weight loss programs. The impact of resistance exercise, including excess post-exercise oxygen consumption (correspond to the post-exercise energy expenditure), on energy expenditure, however, remains inconclusive. The purpose of the present review was to discuss the influence of the resistance exercise variables (int
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A manipulação das variáveis do exercício contra-resistência pode afetar os processos metabólicos subjacentes ao consumo de oxigênio em excesso pós-exercício, o que inclui ressíntese dos estoques de fosfato de alta energia, ressaturação da oximioglobina e oxihemoglobina, efeitos termogênicos, remoção de lactato, aumento no turnover protéico, e processos desencadeados pela estimulação simpática. Conclui-se que, para indivíduos destreinados e com sobrepeso, a prescrição de escolha poderia ser a de sessões de baixa intensidade e alto volume. Contudo, para indivíduos treinados, o aumento do gasto energético, a partir da execução de sessões de exercício contra-resistência mais intensas, pode ser adequado, dada a influência da intensidade sobre o consumo de oxigênio em excesso pós-exercício. Dessa forma, para a prescrição dietética, o nutricionista deve considerar e se beneficiar dos efeitos do treinamento com exercício contra-resistência sobre o aumento do gasto energético. The increase in energy expenditure through physical activity is recognized as an important component in weight loss programs. The impact of resistance exercise, including excess post-exercise oxygen consumption (correspond to the post-exercise energy expenditure), on energy expenditure, however, remains inconclusive. The purpose of the present review was to discuss the influence of the resistance exercise variables (intensity, rest interval, movement velocity, number of sets, and type - circuit or continuous) on energy expenditure during and after an exercise bout. The excess post-exercise oxygen consumption mechanisms were also discussed. The innumerous possibilities of combinations among resistance exercise variables result in a wide range of energy expenditure values for an exercise session (approximately between 3 to 10kcal·min-1). Nevertheless, volume appears to be determinant in the energy expenditure of resistance exercise itself, excess post-exercise oxygen consumption, on the other side, may be affected by exercise intensity. The manipulation of resistance exercise variables may affect the metabolic processes underlying excess post-exercise oxygen consumption, including resynthesis of high energy phosphates stores, resaturation of oxyhemoglobin and oxymyoglobin, thermogenic effects, lactate removal, increased protein turnover, and effects mediated by sympathetic activity. In conclusion, it might be advisable to use low intensity and high volume exercises in a training session for untrained and overweight subjects. However, trained individuals could benefit from more intense resistance exercise, due to the effects of intensity on excess post-exercise oxygen consumption. Thus, nutritionists should consider the effects of resistance exercise on total energy expenditure in order to prescribe effective diets for weight loss purposes.</description><identifier>ISSN: 1415-5273</identifier><identifier>EISSN: 1415-5273</identifier><identifier>DOI: 10.1590/S1415-52732006000600009</identifier><language>eng</language><ispartof>Revista de nutrição, 2006-12, Vol.19 (6), p.729-740</ispartof><lds50>peer_reviewed</lds50><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed><citedby>FETCH-LOGICAL-c1029-25ced163d37ae3a6a9a9bd58adb62d0ce7f7041818536106ed1e4d2e91cc4f153</citedby><cites>FETCH-LOGICAL-c1029-25ced163d37ae3a6a9a9bd58adb62d0ce7f7041818536106ed1e4d2e91cc4f153</cites></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>314,776,780,27901,27902</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Matsuura, Cristiane</creatorcontrib><creatorcontrib>Meirelles, Cláudia de Mello</creatorcontrib><creatorcontrib>Gomes, Paulo Sérgio Chagas</creatorcontrib><title>Gasto energético e consumo de oxigênio pós-exercício contra-resistência</title><title>Revista de nutrição</title><description>O aumento do gasto energético com a atividade física é reconhecido como um importante coadjuvante em programas para redução da massa corporal. 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A manipulação das variáveis do exercício contra-resistência pode afetar os processos metabólicos subjacentes ao consumo de oxigênio em excesso pós-exercício, o que inclui ressíntese dos estoques de fosfato de alta energia, ressaturação da oximioglobina e oxihemoglobina, efeitos termogênicos, remoção de lactato, aumento no turnover protéico, e processos desencadeados pela estimulação simpática. Conclui-se que, para indivíduos destreinados e com sobrepeso, a prescrição de escolha poderia ser a de sessões de baixa intensidade e alto volume. Contudo, para indivíduos treinados, o aumento do gasto energético, a partir da execução de sessões de exercício contra-resistência mais intensas, pode ser adequado, dada a influência da intensidade sobre o consumo de oxigênio em excesso pós-exercício. Dessa forma, para a prescrição dietética, o nutricionista deve considerar e se beneficiar dos efeitos do treinamento com exercício contra-resistência sobre o aumento do gasto energético. The increase in energy expenditure through physical activity is recognized as an important component in weight loss programs. The impact of resistance exercise, including excess post-exercise oxygen consumption (correspond to the post-exercise energy expenditure), on energy expenditure, however, remains inconclusive. The purpose of the present review was to discuss the influence of the resistance exercise variables (intensity, rest interval, movement velocity, number of sets, and type - circuit or continuous) on energy expenditure during and after an exercise bout. The excess post-exercise oxygen consumption mechanisms were also discussed. The innumerous possibilities of combinations among resistance exercise variables result in a wide range of energy expenditure values for an exercise session (approximately between 3 to 10kcal·min-1). Nevertheless, volume appears to be determinant in the energy expenditure of resistance exercise itself, excess post-exercise oxygen consumption, on the other side, may be affected by exercise intensity. The manipulation of resistance exercise variables may affect the metabolic processes underlying excess post-exercise oxygen consumption, including resynthesis of high energy phosphates stores, resaturation of oxyhemoglobin and oxymyoglobin, thermogenic effects, lactate removal, increased protein turnover, and effects mediated by sympathetic activity. In conclusion, it might be advisable to use low intensity and high volume exercises in a training session for untrained and overweight subjects. However, trained individuals could benefit from more intense resistance exercise, due to the effects of intensity on excess post-exercise oxygen consumption. 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Porém, o impacto do exercício contra-resistência, incluindo o consumo de oxigênio em excesso pós-exercício sobre o gasto energético ainda é questionável. O objetivo desta revisão foi discutir a influência das variáveis do exercício contra-resistência (isto é, intensidade, intervalo de recuperação, velocidade de execução, número de séries, e modo - circuito ou contínuo) sobre o gasto energético durante e após uma sessão de exercícios, envolvendo uma discussão sobre os possíveis mecanismos do consumo de oxigênio em excesso pós-exercício. As inúmeras possibilidades de combinação entre tais variáveis podem favorecer uma variabilidade bastante grande no gasto energético de uma sessão de exercício contra-resistência (aproximadamente de 3 a 10kcal.min-1). Contudo, o volume total de trabalho parece ser determinante no gasto energético da sessão. O consumo de oxigênio em excesso pós-exercício, por outro lado, parece ser afetado pela intensidade. A manipulação das variáveis do exercício contra-resistência pode afetar os processos metabólicos subjacentes ao consumo de oxigênio em excesso pós-exercício, o que inclui ressíntese dos estoques de fosfato de alta energia, ressaturação da oximioglobina e oxihemoglobina, efeitos termogênicos, remoção de lactato, aumento no turnover protéico, e processos desencadeados pela estimulação simpática. Conclui-se que, para indivíduos destreinados e com sobrepeso, a prescrição de escolha poderia ser a de sessões de baixa intensidade e alto volume. Contudo, para indivíduos treinados, o aumento do gasto energético, a partir da execução de sessões de exercício contra-resistência mais intensas, pode ser adequado, dada a influência da intensidade sobre o consumo de oxigênio em excesso pós-exercício. Dessa forma, para a prescrição dietética, o nutricionista deve considerar e se beneficiar dos efeitos do treinamento com exercício contra-resistência sobre o aumento do gasto energético. The increase in energy expenditure through physical activity is recognized as an important component in weight loss programs. The impact of resistance exercise, including excess post-exercise oxygen consumption (correspond to the post-exercise energy expenditure), on energy expenditure, however, remains inconclusive. The purpose of the present review was to discuss the influence of the resistance exercise variables (intensity, rest interval, movement velocity, number of sets, and type - circuit or continuous) on energy expenditure during and after an exercise bout. The excess post-exercise oxygen consumption mechanisms were also discussed. The innumerous possibilities of combinations among resistance exercise variables result in a wide range of energy expenditure values for an exercise session (approximately between 3 to 10kcal·min-1). Nevertheless, volume appears to be determinant in the energy expenditure of resistance exercise itself, excess post-exercise oxygen consumption, on the other side, may be affected by exercise intensity. The manipulation of resistance exercise variables may affect the metabolic processes underlying excess post-exercise oxygen consumption, including resynthesis of high energy phosphates stores, resaturation of oxyhemoglobin and oxymyoglobin, thermogenic effects, lactate removal, increased protein turnover, and effects mediated by sympathetic activity. In conclusion, it might be advisable to use low intensity and high volume exercises in a training session for untrained and overweight subjects. However, trained individuals could benefit from more intense resistance exercise, due to the effects of intensity on excess post-exercise oxygen consumption. 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