Avaliação das complicações da esofagectomia de resgate na terapêutica cirúrgica do câncer de esôfago avançado

RACIONAL: Apesar das inúmeras opções terapêuticas, o prognóstico da neoplasia maligna de esôfago continua sombrio. Devido à baixa taxa de cura da esofagectomia, foram desenvolvidas novas propostas de tratamento como a quimioterapia e radioterapia isoladas ou associadas, concomitante ou não à cirurgi...

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Veröffentlicht in:Arquivos brasileiros de cirurgia digestiva : ABCD 2013-09, Vol.26 (3), p.173-178
Hauptverfasser: Aquino, José Luis Braga de, Said, Marcelo Manzano, Pereira, Douglas Alexandre Rizzanti, Cecchino, Gustavo Nardini, Leandro-Merhi, Vânia Aparecida
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Zusammenfassung:RACIONAL: Apesar das inúmeras opções terapêuticas, o prognóstico da neoplasia maligna de esôfago continua sombrio. Devido à baixa taxa de cura da esofagectomia, foram desenvolvidas novas propostas de tratamento como a quimioterapia e radioterapia isoladas ou associadas, concomitante ou não à cirurgia, além da quimiorradiação exclusiva. A esofagectomia de regaste surge como opção terapêutica para aqueles pacientes com recorrência ou persistência da doença após tratamento clínico. OBJETIVO: Avaliar os resultados da esofagectomia de resgate em pacientes com câncer de esôfago submetidos previamente à quimiorradiação exclusiva, assim como descrever as complicações locais e sistêmicas. MÉTODO: Foram analisados retrospectivamente 18 pacientes com diagnóstico inicial de carcinoma epidermóide de esôfago irressecável, submetidos previamente à quimiorradioterapia. Após o tratamento oncológico eles foram examinados quanto às suas condições clínicas pré-operatórias. Foi realizada a esofagectomia por toracotomia direita e reconstrução do trânsito digestivo por cervicolaparotomia. Os mesmos foram avaliados no período pós-operatório tanto em relação às complicações locais e sistêmicas como em relação à qualidade de vida. RESULTADOS: As complicações foram frequentes, sendo que cinco pacientes desenvolveram fístula por deiscência da anastomose. Quatro desses evoluíram de maneira satisfatória. Cinco também apresentaram estenose esofagogástrica cervical, mas responderam bem à dilatação endoscópica. Infecção pulmonar foi outra complicação observada e presente em sete pacientes, sendo inclusive causa de óbito em dois deles. Dentre os em que se conseguiu realizar seguimento com tempo médio de 5,6 anos, 53,8% estão vivos sem doença. CONCLUSÕES: Existe elevada morbidade da esofagectomia de regaste principalmente após longo espaço de tempo entre quimiorradiação e a cirurgia, propiciando maior dano tecidual e predisposição à formação de fistulas anastomóticas. No entanto, os resultados se mostram favoráveis àqueles que não possuem mais opções terapêuticas. BACKGROUND: Even though the esophageal cancer has innumerous treatment options its prognosis is still unsettled. Because esophagectomy is rarely curative, new and emerging therapies come to light such as isolated chemotherapy and radiotherapy or combined chemoradiation, followed or not by surgery. The rescue esophagectomy is an alternative for those patients with recurrent or advanced disease. AIM: To evaluate the results of the r
ISSN:0102-6720
0102-6720
DOI:10.1590/S0102-67202013000300004