Esplenectomia laparoscópica nas doenças hematológicas

OBJETIVO: Relatar a experiência inicial do Centro Infantil Boldrini com a esplenectomia laparoscópica (EL) em crianças e adultos jovens. MÉTODO: Foram revisados os prontuários de 40 pacientes (mediana da idade de 6,6 anos; 1 a 22,8) submetidos à EL entre Julho de 2000 e Maio de 2002. As principais i...

Ausführliche Beschreibung

Gespeichert in:
Bibliographische Detailangaben
Veröffentlicht in:Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões 2003-10, Vol.30 (5), p.382-387, Article 382
Hauptverfasser: Melo-Filho, Antônio Aldo, Miranda, Márcio Lopes, Oliveira-Filho, Antônio Gonçalves de, Pinheiro, Vitória Régia, Brandalise, Nelson Ari, Bustorff-Silva, Joaquim Murray
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
Tags: Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
container_end_page 387
container_issue 5
container_start_page 382
container_title Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
container_volume 30
creator Melo-Filho, Antônio Aldo
Miranda, Márcio Lopes
Oliveira-Filho, Antônio Gonçalves de
Pinheiro, Vitória Régia
Brandalise, Nelson Ari
Bustorff-Silva, Joaquim Murray
description OBJETIVO: Relatar a experiência inicial do Centro Infantil Boldrini com a esplenectomia laparoscópica (EL) em crianças e adultos jovens. MÉTODO: Foram revisados os prontuários de 40 pacientes (mediana da idade de 6,6 anos; 1 a 22,8) submetidos à EL entre Julho de 2000 e Maio de 2002. As principais indicações de acordo com a doença de base foram: doença falciforme (DF) em 20 pacientes (50%), esferocitose hereditária em 10 (25 %), púrpura trombocitopência idiopática em oito (20 %), doença de Hodgkin em um e anemia hemolítica a esclarecer em um. RESULTADOS: Trinta e oito esplenectomias foram completadas por via laparoscópica (duas conversões) e em doze foi realizada adicionalmente a colecistectomia. A mediana do tempo operatório foi de 127,5 minutos (90-240 min) e sete (17,5 %) baços acessórios foram encontrados. Sangramento intra-operatório foi significativo apenas nas duas conversões, mas não houve necessidade de transfusões. A mediana do peso dos baços foi de 250 g (106-1000; n=36). Complicações pós-operatórias ocorreram em sete (17,5 %) pacientes e, nos portadores de DF, 35% desenvolveram síndrome torácica aguda. A mediana da permanência hospitalar pós-operatória foi de dois dias (2 - 14). O seguimento variou de 23 dias a dois anos (mediana de 11 meses). CONCLUSÕES: A EL pode ser realizada de modo seguro mesmo em baços de grande tamanho e é opção atrativa que pode substituir o procedimento aberto. Em pacientes com DF, a taxa de complicações permanece alta, sugerindo mecanismos outros que vão além da escolha da via de acesso cirúrgica. BACKGROUND: Laparoscopic splenectomy (LS) is becoming the procedure of choice in the treatment of children with hematological disorders. However, concerns remains regarding conversion rates, dissection and extraction of the spleen. The authors analyze their early experience at Boldrini's Children Cancer Center-Brazil in 40 LS performed in children and young adults. METHODS: Retrospective review of the charts of 40 patients (median age of 6.6 years; range 1 to 22.8) who underwent LS, between July/ 2000 and May/ 2002. The main indications were sickle cell disease (SCD) (20 - 50 %), hereditary spherocytosis (10 - 25 %) and idiopathic thrombocytopenic purpura (8 - 20 %). RESULTS: All but two splenectomies were performed exclusively by laparoscopy, and 12 patients also underwent a concomitant cholecystectomy. The mean operating time was 127.5 minutes (90-240m). In seven patients (17.5%) accessory spleens were found and removed. I
doi_str_mv 10.1590/S0100-69912003000500009
format Article
fullrecord <record><control><sourceid>crossref</sourceid><recordid>TN_cdi_crossref_primary_10_1590_S0100_69912003000500009</recordid><sourceformat>XML</sourceformat><sourcesystem>PC</sourcesystem><sourcerecordid>10_1590_S0100_69912003000500009</sourcerecordid><originalsourceid>FETCH-LOGICAL-c1029-f429d3d3e7d6c6c9092eaa3802772de471f86caf6289619433da050b0e1843233</originalsourceid><addsrcrecordid>eNqFkE1KxEAQhRtRcBw9g7lAtLor00ktXMgw_sDALEbXoezuaEv-SGfjiTzAHCEXs_1BRBcuinrw-Ip6T4hTCWdyQXC-BQmQaiKpABAAFnGA9sTs29j_oQ_FUQjPABlKwpkoVqGvXevM2DWek5p7Hrpgpl3vDScth8R2rp1eo3hyDY9dPe0eoxWOxUHFdXAnX3su7q9Wd8ubdL25vl1erlMjQVFaZYosWnS51UYbAlKOGQtQea6sy3JZFdpwpVVBWlKGaDkmeAAniwwV4lzkn3dN_CsMrir7wTc8vJQSyvcCyo8Cyj8FRPLiF2n8yKPv2nFgX__LvwF0WmHC</addsrcrecordid><sourcetype>Aggregation Database</sourcetype><iscdi>true</iscdi><recordtype>article</recordtype></control><display><type>article</type><title>Esplenectomia laparoscópica nas doenças hematológicas</title><source>DOAJ Directory of Open Access Journals</source><creator>Melo-Filho, Antônio Aldo ; Miranda, Márcio Lopes ; Oliveira-Filho, Antônio Gonçalves de ; Pinheiro, Vitória Régia ; Brandalise, Nelson Ari ; Bustorff-Silva, Joaquim Murray</creator><creatorcontrib>Melo-Filho, Antônio Aldo ; Miranda, Márcio Lopes ; Oliveira-Filho, Antônio Gonçalves de ; Pinheiro, Vitória Régia ; Brandalise, Nelson Ari ; Bustorff-Silva, Joaquim Murray</creatorcontrib><description>OBJETIVO: Relatar a experiência inicial do Centro Infantil Boldrini com a esplenectomia laparoscópica (EL) em crianças e adultos jovens. MÉTODO: Foram revisados os prontuários de 40 pacientes (mediana da idade de 6,6 anos; 1 a 22,8) submetidos à EL entre Julho de 2000 e Maio de 2002. As principais indicações de acordo com a doença de base foram: doença falciforme (DF) em 20 pacientes (50%), esferocitose hereditária em 10 (25 %), púrpura trombocitopência idiopática em oito (20 %), doença de Hodgkin em um e anemia hemolítica a esclarecer em um. RESULTADOS: Trinta e oito esplenectomias foram completadas por via laparoscópica (duas conversões) e em doze foi realizada adicionalmente a colecistectomia. A mediana do tempo operatório foi de 127,5 minutos (90-240 min) e sete (17,5 %) baços acessórios foram encontrados. Sangramento intra-operatório foi significativo apenas nas duas conversões, mas não houve necessidade de transfusões. A mediana do peso dos baços foi de 250 g (106-1000; n=36). Complicações pós-operatórias ocorreram em sete (17,5 %) pacientes e, nos portadores de DF, 35% desenvolveram síndrome torácica aguda. A mediana da permanência hospitalar pós-operatória foi de dois dias (2 - 14). O seguimento variou de 23 dias a dois anos (mediana de 11 meses). CONCLUSÕES: A EL pode ser realizada de modo seguro mesmo em baços de grande tamanho e é opção atrativa que pode substituir o procedimento aberto. Em pacientes com DF, a taxa de complicações permanece alta, sugerindo mecanismos outros que vão além da escolha da via de acesso cirúrgica. BACKGROUND: Laparoscopic splenectomy (LS) is becoming the procedure of choice in the treatment of children with hematological disorders. However, concerns remains regarding conversion rates, dissection and extraction of the spleen. The authors analyze their early experience at Boldrini's Children Cancer Center-Brazil in 40 LS performed in children and young adults. METHODS: Retrospective review of the charts of 40 patients (median age of 6.6 years; range 1 to 22.8) who underwent LS, between July/ 2000 and May/ 2002. The main indications were sickle cell disease (SCD) (20 - 50 %), hereditary spherocytosis (10 - 25 %) and idiopathic thrombocytopenic purpura (8 - 20 %). RESULTS: All but two splenectomies were performed exclusively by laparoscopy, and 12 patients also underwent a concomitant cholecystectomy. The mean operating time was 127.5 minutes (90-240m). In seven patients (17.5%) accessory spleens were found and removed. Intraoperative bleeding was significant only in the two cases that required conversion to an open procedure, although no transfusion was needed. The median weight of the spleen was 250 g (range 106g-1000g; n=36). Complications were observed in seven patients (17.5 %) with SCD that developed acute chest syndrome. There were no deaths in this series and the median postoperative stay at the hospital was two days (2 - 14). Follow-up ranged from 23 days to two years. CONCLUSIONS: On the basis of our experience, LS is a safe procedure, even to treat large spleens and became an attractive option that might replace the open procedure. In SCD patients, the rate of complications remains high, suggesting mechanisms other than the scope of the choice of surgical approach.</description><identifier>ISSN: 0100-6991</identifier><identifier>EISSN: 0100-6991</identifier><identifier>DOI: 10.1590/S0100-69912003000500009</identifier><language>eng</language><ispartof>Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, 2003-10, Vol.30 (5), p.382-387, Article 382</ispartof><lds50>peer_reviewed</lds50><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed><citedby>FETCH-LOGICAL-c1029-f429d3d3e7d6c6c9092eaa3802772de471f86caf6289619433da050b0e1843233</citedby><cites>FETCH-LOGICAL-c1029-f429d3d3e7d6c6c9092eaa3802772de471f86caf6289619433da050b0e1843233</cites></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>314,776,780,860,27901,27902</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Melo-Filho, Antônio Aldo</creatorcontrib><creatorcontrib>Miranda, Márcio Lopes</creatorcontrib><creatorcontrib>Oliveira-Filho, Antônio Gonçalves de</creatorcontrib><creatorcontrib>Pinheiro, Vitória Régia</creatorcontrib><creatorcontrib>Brandalise, Nelson Ari</creatorcontrib><creatorcontrib>Bustorff-Silva, Joaquim Murray</creatorcontrib><title>Esplenectomia laparoscópica nas doenças hematológicas</title><title>Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões</title><description>OBJETIVO: Relatar a experiência inicial do Centro Infantil Boldrini com a esplenectomia laparoscópica (EL) em crianças e adultos jovens. MÉTODO: Foram revisados os prontuários de 40 pacientes (mediana da idade de 6,6 anos; 1 a 22,8) submetidos à EL entre Julho de 2000 e Maio de 2002. As principais indicações de acordo com a doença de base foram: doença falciforme (DF) em 20 pacientes (50%), esferocitose hereditária em 10 (25 %), púrpura trombocitopência idiopática em oito (20 %), doença de Hodgkin em um e anemia hemolítica a esclarecer em um. RESULTADOS: Trinta e oito esplenectomias foram completadas por via laparoscópica (duas conversões) e em doze foi realizada adicionalmente a colecistectomia. A mediana do tempo operatório foi de 127,5 minutos (90-240 min) e sete (17,5 %) baços acessórios foram encontrados. Sangramento intra-operatório foi significativo apenas nas duas conversões, mas não houve necessidade de transfusões. A mediana do peso dos baços foi de 250 g (106-1000; n=36). Complicações pós-operatórias ocorreram em sete (17,5 %) pacientes e, nos portadores de DF, 35% desenvolveram síndrome torácica aguda. A mediana da permanência hospitalar pós-operatória foi de dois dias (2 - 14). O seguimento variou de 23 dias a dois anos (mediana de 11 meses). CONCLUSÕES: A EL pode ser realizada de modo seguro mesmo em baços de grande tamanho e é opção atrativa que pode substituir o procedimento aberto. Em pacientes com DF, a taxa de complicações permanece alta, sugerindo mecanismos outros que vão além da escolha da via de acesso cirúrgica. BACKGROUND: Laparoscopic splenectomy (LS) is becoming the procedure of choice in the treatment of children with hematological disorders. However, concerns remains regarding conversion rates, dissection and extraction of the spleen. The authors analyze their early experience at Boldrini's Children Cancer Center-Brazil in 40 LS performed in children and young adults. METHODS: Retrospective review of the charts of 40 patients (median age of 6.6 years; range 1 to 22.8) who underwent LS, between July/ 2000 and May/ 2002. The main indications were sickle cell disease (SCD) (20 - 50 %), hereditary spherocytosis (10 - 25 %) and idiopathic thrombocytopenic purpura (8 - 20 %). RESULTS: All but two splenectomies were performed exclusively by laparoscopy, and 12 patients also underwent a concomitant cholecystectomy. The mean operating time was 127.5 minutes (90-240m). In seven patients (17.5%) accessory spleens were found and removed. Intraoperative bleeding was significant only in the two cases that required conversion to an open procedure, although no transfusion was needed. The median weight of the spleen was 250 g (range 106g-1000g; n=36). Complications were observed in seven patients (17.5 %) with SCD that developed acute chest syndrome. There were no deaths in this series and the median postoperative stay at the hospital was two days (2 - 14). Follow-up ranged from 23 days to two years. CONCLUSIONS: On the basis of our experience, LS is a safe procedure, even to treat large spleens and became an attractive option that might replace the open procedure. In SCD patients, the rate of complications remains high, suggesting mechanisms other than the scope of the choice of surgical approach.</description><issn>0100-6991</issn><issn>0100-6991</issn><fulltext>true</fulltext><rsrctype>article</rsrctype><creationdate>2003</creationdate><recordtype>article</recordtype><recordid>eNqFkE1KxEAQhRtRcBw9g7lAtLor00ktXMgw_sDALEbXoezuaEv-SGfjiTzAHCEXs_1BRBcuinrw-Ip6T4hTCWdyQXC-BQmQaiKpABAAFnGA9sTs29j_oQ_FUQjPABlKwpkoVqGvXevM2DWek5p7Hrpgpl3vDScth8R2rp1eo3hyDY9dPe0eoxWOxUHFdXAnX3su7q9Wd8ubdL25vl1erlMjQVFaZYosWnS51UYbAlKOGQtQea6sy3JZFdpwpVVBWlKGaDkmeAAniwwV4lzkn3dN_CsMrir7wTc8vJQSyvcCyo8Cyj8FRPLiF2n8yKPv2nFgX__LvwF0WmHC</recordid><startdate>200310</startdate><enddate>200310</enddate><creator>Melo-Filho, Antônio Aldo</creator><creator>Miranda, Márcio Lopes</creator><creator>Oliveira-Filho, Antônio Gonçalves de</creator><creator>Pinheiro, Vitória Régia</creator><creator>Brandalise, Nelson Ari</creator><creator>Bustorff-Silva, Joaquim Murray</creator><scope>AAYXX</scope><scope>CITATION</scope></search><sort><creationdate>200310</creationdate><title>Esplenectomia laparoscópica nas doenças hematológicas</title><author>Melo-Filho, Antônio Aldo ; Miranda, Márcio Lopes ; Oliveira-Filho, Antônio Gonçalves de ; Pinheiro, Vitória Régia ; Brandalise, Nelson Ari ; Bustorff-Silva, Joaquim Murray</author></sort><facets><frbrtype>5</frbrtype><frbrgroupid>cdi_FETCH-LOGICAL-c1029-f429d3d3e7d6c6c9092eaa3802772de471f86caf6289619433da050b0e1843233</frbrgroupid><rsrctype>articles</rsrctype><prefilter>articles</prefilter><language>eng</language><creationdate>2003</creationdate><toplevel>peer_reviewed</toplevel><toplevel>online_resources</toplevel><creatorcontrib>Melo-Filho, Antônio Aldo</creatorcontrib><creatorcontrib>Miranda, Márcio Lopes</creatorcontrib><creatorcontrib>Oliveira-Filho, Antônio Gonçalves de</creatorcontrib><creatorcontrib>Pinheiro, Vitória Régia</creatorcontrib><creatorcontrib>Brandalise, Nelson Ari</creatorcontrib><creatorcontrib>Bustorff-Silva, Joaquim Murray</creatorcontrib><collection>CrossRef</collection><jtitle>Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões</jtitle></facets><delivery><delcategory>Remote Search Resource</delcategory><fulltext>fulltext</fulltext></delivery><addata><au>Melo-Filho, Antônio Aldo</au><au>Miranda, Márcio Lopes</au><au>Oliveira-Filho, Antônio Gonçalves de</au><au>Pinheiro, Vitória Régia</au><au>Brandalise, Nelson Ari</au><au>Bustorff-Silva, Joaquim Murray</au><format>journal</format><genre>article</genre><ristype>JOUR</ristype><atitle>Esplenectomia laparoscópica nas doenças hematológicas</atitle><jtitle>Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões</jtitle><date>2003-10</date><risdate>2003</risdate><volume>30</volume><issue>5</issue><spage>382</spage><epage>387</epage><pages>382-387</pages><artnum>382</artnum><issn>0100-6991</issn><eissn>0100-6991</eissn><abstract>OBJETIVO: Relatar a experiência inicial do Centro Infantil Boldrini com a esplenectomia laparoscópica (EL) em crianças e adultos jovens. MÉTODO: Foram revisados os prontuários de 40 pacientes (mediana da idade de 6,6 anos; 1 a 22,8) submetidos à EL entre Julho de 2000 e Maio de 2002. As principais indicações de acordo com a doença de base foram: doença falciforme (DF) em 20 pacientes (50%), esferocitose hereditária em 10 (25 %), púrpura trombocitopência idiopática em oito (20 %), doença de Hodgkin em um e anemia hemolítica a esclarecer em um. RESULTADOS: Trinta e oito esplenectomias foram completadas por via laparoscópica (duas conversões) e em doze foi realizada adicionalmente a colecistectomia. A mediana do tempo operatório foi de 127,5 minutos (90-240 min) e sete (17,5 %) baços acessórios foram encontrados. Sangramento intra-operatório foi significativo apenas nas duas conversões, mas não houve necessidade de transfusões. A mediana do peso dos baços foi de 250 g (106-1000; n=36). Complicações pós-operatórias ocorreram em sete (17,5 %) pacientes e, nos portadores de DF, 35% desenvolveram síndrome torácica aguda. A mediana da permanência hospitalar pós-operatória foi de dois dias (2 - 14). O seguimento variou de 23 dias a dois anos (mediana de 11 meses). CONCLUSÕES: A EL pode ser realizada de modo seguro mesmo em baços de grande tamanho e é opção atrativa que pode substituir o procedimento aberto. Em pacientes com DF, a taxa de complicações permanece alta, sugerindo mecanismos outros que vão além da escolha da via de acesso cirúrgica. BACKGROUND: Laparoscopic splenectomy (LS) is becoming the procedure of choice in the treatment of children with hematological disorders. However, concerns remains regarding conversion rates, dissection and extraction of the spleen. The authors analyze their early experience at Boldrini's Children Cancer Center-Brazil in 40 LS performed in children and young adults. METHODS: Retrospective review of the charts of 40 patients (median age of 6.6 years; range 1 to 22.8) who underwent LS, between July/ 2000 and May/ 2002. The main indications were sickle cell disease (SCD) (20 - 50 %), hereditary spherocytosis (10 - 25 %) and idiopathic thrombocytopenic purpura (8 - 20 %). RESULTS: All but two splenectomies were performed exclusively by laparoscopy, and 12 patients also underwent a concomitant cholecystectomy. The mean operating time was 127.5 minutes (90-240m). In seven patients (17.5%) accessory spleens were found and removed. Intraoperative bleeding was significant only in the two cases that required conversion to an open procedure, although no transfusion was needed. The median weight of the spleen was 250 g (range 106g-1000g; n=36). Complications were observed in seven patients (17.5 %) with SCD that developed acute chest syndrome. There were no deaths in this series and the median postoperative stay at the hospital was two days (2 - 14). Follow-up ranged from 23 days to two years. CONCLUSIONS: On the basis of our experience, LS is a safe procedure, even to treat large spleens and became an attractive option that might replace the open procedure. In SCD patients, the rate of complications remains high, suggesting mechanisms other than the scope of the choice of surgical approach.</abstract><doi>10.1590/S0100-69912003000500009</doi><tpages>6</tpages></addata></record>
fulltext fulltext
identifier ISSN: 0100-6991
ispartof Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, 2003-10, Vol.30 (5), p.382-387, Article 382
issn 0100-6991
0100-6991
language eng
recordid cdi_crossref_primary_10_1590_S0100_69912003000500009
source DOAJ Directory of Open Access Journals
title Esplenectomia laparoscópica nas doenças hematológicas
url https://sfx.bib-bvb.de/sfx_tum?ctx_ver=Z39.88-2004&ctx_enc=info:ofi/enc:UTF-8&ctx_tim=2025-02-01T14%3A06%3A14IST&url_ver=Z39.88-2004&url_ctx_fmt=infofi/fmt:kev:mtx:ctx&rfr_id=info:sid/primo.exlibrisgroup.com:primo3-Article-crossref&rft_val_fmt=info:ofi/fmt:kev:mtx:journal&rft.genre=article&rft.atitle=Esplenectomia%20laparosc%C3%B3pica%20nas%20doen%C3%A7as%20hematol%C3%B3gicas&rft.jtitle=Revista%20do%20Col%C3%A9gio%20Brasileiro%20de%20Cirurgi%C3%B5es&rft.au=Melo-Filho,%20Ant%C3%B4nio%20Aldo&rft.date=2003-10&rft.volume=30&rft.issue=5&rft.spage=382&rft.epage=387&rft.pages=382-387&rft.artnum=382&rft.issn=0100-6991&rft.eissn=0100-6991&rft_id=info:doi/10.1590/S0100-69912003000500009&rft_dat=%3Ccrossref%3E10_1590_S0100_69912003000500009%3C/crossref%3E%3Curl%3E%3C/url%3E&disable_directlink=true&sfx.directlink=off&sfx.report_link=0&rft_id=info:oai/&rft_id=info:pmid/&rfr_iscdi=true