O papel do enfermeiro psiquiatra- oprimido e opressor
Este trabalho tem como objetivo analisar o papel do enfermeiro psiquiatra na assistência ao doente mental internado, entendendo esta prática não isoladamente mas enquanto prática social e histórica. A pesquisa empírica foi realizada em dois hospitais psiquiátricos, em duas etapas: observação de camp...
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Veröffentlicht in: | Revista da Escola de Enfermagem da U S P 1997-08, Vol.31 (2), p.173-190 |
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1. Verfasser: | |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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creator | Filizola, Carmen Lúcia Alves |
description | Este trabalho tem como objetivo analisar o papel do enfermeiro psiquiatra na assistência ao doente mental internado, entendendo esta prática não isoladamente mas enquanto prática social e histórica. A pesquisa empírica foi realizada em dois hospitais psiquiátricos, em duas etapas: observação de campo e entrevistas com os enfermeiros. Verificamos que a ênfase do papel do enfermeiro não está no relacionamento terapêutico mas em atividades administrativas e que a relação que os componentes da equipe de enfermagem mantêm com o paciente é autoritária e reproduz o autoritarismo das instituições. Portanto, o discurso da escola que define o papel do enfermeiro como terapêutico, exercido por meio do relacionamento terapêutico é de caráter ideológico, levando-nos a sugerir que as relações ensino/aprendizagem devam ser estabelecidas a partir da práxis.
This work aims at analysing the role of the psychiatric nurse in assisting the hospitalized mentally ill, viewing that practice not in itself, but as a social and historical one. An empirical research was done in two psychiatric hospitals in two stages: field observations and interviews with nurses. It was checked that the emphasis the role of the psychiatic nurse is not in therapeutic relationship but in administratives activities and that the relationship the members of the nursing team have with the patient is authoritarian and reproduce the authoritarism of the institutions. Thus the precepts of school that says the chief role of the nurse is the therapeutic relationship seem to have an ideological character. That makes us suggest that the teachinglearning relationships must be established on a praxis basis. |
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This work aims at analysing the role of the psychiatric nurse in assisting the hospitalized mentally ill, viewing that practice not in itself, but as a social and historical one. An empirical research was done in two psychiatric hospitals in two stages: field observations and interviews with nurses. It was checked that the emphasis the role of the psychiatic nurse is not in therapeutic relationship but in administratives activities and that the relationship the members of the nursing team have with the patient is authoritarian and reproduce the authoritarism of the institutions. Thus the precepts of school that says the chief role of the nurse is the therapeutic relationship seem to have an ideological character. That makes us suggest that the teachinglearning relationships must be established on a praxis basis.</description><identifier>ISSN: 0080-6234</identifier><identifier>EISSN: 0080-6234</identifier><identifier>DOI: 10.1590/S0080-62341997000200001</identifier><language>eng</language><ispartof>Revista da Escola de Enfermagem da U S P, 1997-08, Vol.31 (2), p.173-190</ispartof><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed><citedby>FETCH-LOGICAL-c1511-9e9f53a4dbb15aed29120e9ff74855ce4f73c332794c14ba2ba75ec0f0415fc13</citedby><cites>FETCH-LOGICAL-c1511-9e9f53a4dbb15aed29120e9ff74855ce4f73c332794c14ba2ba75ec0f0415fc13</cites></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>314,777,781,27905,27906</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Filizola, Carmen Lúcia Alves</creatorcontrib><title>O papel do enfermeiro psiquiatra- oprimido e opressor</title><title>Revista da Escola de Enfermagem da U S P</title><description>Este trabalho tem como objetivo analisar o papel do enfermeiro psiquiatra na assistência ao doente mental internado, entendendo esta prática não isoladamente mas enquanto prática social e histórica. A pesquisa empírica foi realizada em dois hospitais psiquiátricos, em duas etapas: observação de campo e entrevistas com os enfermeiros. Verificamos que a ênfase do papel do enfermeiro não está no relacionamento terapêutico mas em atividades administrativas e que a relação que os componentes da equipe de enfermagem mantêm com o paciente é autoritária e reproduz o autoritarismo das instituições. Portanto, o discurso da escola que define o papel do enfermeiro como terapêutico, exercido por meio do relacionamento terapêutico é de caráter ideológico, levando-nos a sugerir que as relações ensino/aprendizagem devam ser estabelecidas a partir da práxis.
This work aims at analysing the role of the psychiatric nurse in assisting the hospitalized mentally ill, viewing that practice not in itself, but as a social and historical one. An empirical research was done in two psychiatric hospitals in two stages: field observations and interviews with nurses. It was checked that the emphasis the role of the psychiatic nurse is not in therapeutic relationship but in administratives activities and that the relationship the members of the nursing team have with the patient is authoritarian and reproduce the authoritarism of the institutions. Thus the precepts of school that says the chief role of the nurse is the therapeutic relationship seem to have an ideological character. That makes us suggest that the teachinglearning relationships must be established on a praxis basis.</description><issn>0080-6234</issn><issn>0080-6234</issn><fulltext>true</fulltext><rsrctype>article</rsrctype><creationdate>1997</creationdate><recordtype>article</recordtype><recordid>eNplj91KAzEUhINYsLY-g3mB6Dn5MZtLKf4UCr1Qr0M2ewKR1qyJXvj2dlVE8GI4wwwc5mPsHOECjYPLB4AOxJVUGp2zACAPAjxi89_i-I8_YaetPQOYToGdM7PlYxhpx4fC6SVR3VOuhY8tv77n8FaD4GWseZ-nfrLUWqlLNkth1-js5y7Y0-3N4-pebLZ369X1RkQ0iMKRS0YFPfQ9mkCDdCjhkCWrO2Mi6WRVVEpapyPqPsg-WEMREmg0KaJaMPv9N9bSWqXkpy2hfngEP9H7L3r_j159AlVITKk</recordid><startdate>199708</startdate><enddate>199708</enddate><creator>Filizola, Carmen Lúcia Alves</creator><scope>AAYXX</scope><scope>CITATION</scope></search><sort><creationdate>199708</creationdate><title>O papel do enfermeiro psiquiatra- oprimido e opressor</title><author>Filizola, Carmen Lúcia Alves</author></sort><facets><frbrtype>5</frbrtype><frbrgroupid>cdi_FETCH-LOGICAL-c1511-9e9f53a4dbb15aed29120e9ff74855ce4f73c332794c14ba2ba75ec0f0415fc13</frbrgroupid><rsrctype>articles</rsrctype><prefilter>articles</prefilter><language>eng</language><creationdate>1997</creationdate><toplevel>peer_reviewed</toplevel><toplevel>online_resources</toplevel><creatorcontrib>Filizola, Carmen Lúcia Alves</creatorcontrib><collection>CrossRef</collection><jtitle>Revista da Escola de Enfermagem da U S P</jtitle></facets><delivery><delcategory>Remote Search Resource</delcategory><fulltext>fulltext</fulltext></delivery><addata><au>Filizola, Carmen Lúcia Alves</au><format>journal</format><genre>article</genre><ristype>JOUR</ristype><atitle>O papel do enfermeiro psiquiatra- oprimido e opressor</atitle><jtitle>Revista da Escola de Enfermagem da U S P</jtitle><date>1997-08</date><risdate>1997</risdate><volume>31</volume><issue>2</issue><spage>173</spage><epage>190</epage><pages>173-190</pages><issn>0080-6234</issn><eissn>0080-6234</eissn><abstract>Este trabalho tem como objetivo analisar o papel do enfermeiro psiquiatra na assistência ao doente mental internado, entendendo esta prática não isoladamente mas enquanto prática social e histórica. A pesquisa empírica foi realizada em dois hospitais psiquiátricos, em duas etapas: observação de campo e entrevistas com os enfermeiros. Verificamos que a ênfase do papel do enfermeiro não está no relacionamento terapêutico mas em atividades administrativas e que a relação que os componentes da equipe de enfermagem mantêm com o paciente é autoritária e reproduz o autoritarismo das instituições. Portanto, o discurso da escola que define o papel do enfermeiro como terapêutico, exercido por meio do relacionamento terapêutico é de caráter ideológico, levando-nos a sugerir que as relações ensino/aprendizagem devam ser estabelecidas a partir da práxis.
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