Índice cronotrópico-metabólico na doença de Chagas

A insuficiência cronotrópica constitui achado comum entre os pacientes chagásicos. Novas metodologias estão sendo empregadas na avaliação da resposta cronotrópica em vários grupos de pacientes. O índice cronotrópico-metabólico, um desses novos métodos, quantifica a relação entre o aumento da freqüên...

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Veröffentlicht in:Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 2005-10, Vol.38 (5), p.373-376
Hauptverfasser: Rocha, Ana Luiza Lunardi, Rocha, Manoel Otávio da Costa, Teixeira, Bruno Otávio Soares, Lombardi, Federico, Abreu, Cláudia Drumond Guimarães, Bittencourt, Roberto José, Barros, Márcio Vinícius Lins, Ribeiro, Antonio Luiz Pinho
Format: Artikel
Sprache:eng
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Rocha, Manoel Otávio da Costa
Teixeira, Bruno Otávio Soares
Lombardi, Federico
Abreu, Cláudia Drumond Guimarães
Bittencourt, Roberto José
Barros, Márcio Vinícius Lins
Ribeiro, Antonio Luiz Pinho
description A insuficiência cronotrópica constitui achado comum entre os pacientes chagásicos. Novas metodologias estão sendo empregadas na avaliação da resposta cronotrópica em vários grupos de pacientes. O índice cronotrópico-metabólico, um desses novos métodos, quantifica a relação entre o aumento da freqüência cardíaca e o consumo máximo de oxigênio (VO2 max) durante o teste ergométrico. A resposta normal é linear, com índice em torno de 1,0. Objetivamos avaliar a resposta cronotrópica e em indivíduos saudáveis e pacientes chagásicos com e sem disfunção ventricular esquerda, utilizando-se do índice cronotrópico-metabólico. Foram avaliados 171 pacientes com doença de Chagas sem doenças associadas e 24 controles submetidos a protocolo clínico e ao teste ergométrico máximo. Os chagásicos foram divididos em dois grupos: Ch1= pacientes com fração de ejeção (FE) > 39% e Ch 2= FE 39% and Ch2= EF
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Novas metodologias estão sendo empregadas na avaliação da resposta cronotrópica em vários grupos de pacientes. O índice cronotrópico-metabólico, um desses novos métodos, quantifica a relação entre o aumento da freqüência cardíaca e o consumo máximo de oxigênio (VO2 max) durante o teste ergométrico. A resposta normal é linear, com índice em torno de 1,0. Objetivamos avaliar a resposta cronotrópica e em indivíduos saudáveis e pacientes chagásicos com e sem disfunção ventricular esquerda, utilizando-se do índice cronotrópico-metabólico. Foram avaliados 171 pacientes com doença de Chagas sem doenças associadas e 24 controles submetidos a protocolo clínico e ao teste ergométrico máximo. Os chagásicos foram divididos em dois grupos: Ch1= pacientes com fração de ejeção (FE) &gt; 39% e Ch 2= FE&lt;40%. A análise e o cálculo do índice cronotrópico-metabólico foram feitos pelo método de Wilkoff. Os pacientes chagásicos apresentaram maior idade e maior prevalência de bloqueio completo de ramo direito, assim como menor VO2 max ao teste ergométrico. Ambos os grupos de chagásicos apresentaram menor inclinação do índice cronotrópico-metabólico (Ch1: 0,91±0,10, Ch2: 0,89±0,08) do que os controles (1,0±0,12, p&lt; 0,001). Pacientes com doença de Chagas com e sem disfunção ventricular esquerda podem apresentar resposta cronotrópica deprimida, manifesta por menor inclinação do índice cronotrópico-metabólico. Chronotropic incompetence is a common feature in Chagas' disease patients. New methodologies are now available to evaluate the chronotropic response in different subsets. The chronotropic-metabolic index (CMI) is one of these new indexes and quantifies the relationship between the increment of heart rate and the maximal oxygen consumption (VO2 max) during exercise testing. In normal subjects there is linear response and the index is round 1.0. The aim of the study was to evaluate the chronotropic response in healthy controls and Chagas' disease patients with and without left ventricular dysfunction, using CMI. Twenty-four controls and 171 Chagas' disease patients underwent a clinical protocol and maximal exercise testing. Chagas' disease patients were divided into two groups: Ch1= patients with ejection fraction (EF) &gt; 39% and Ch2= EF&lt;40%. CMI was analyzed and calculated according to the Wilkoff method. Chagas' disease patients were older than controls and showed higher prevalence of right bundle branch block, as well as lower VO2 max during exercise. Both groups of Chagas' disease patients showed a less steep curve in the chronotropic-metabolic index (Ch1: 0.91±0.10, Ch2: 0.89±0.08) than controls (1.0±0.12, p&lt; 0.001). Chagas' disease patients with and without left ventricular dysfunction chronotropic incompetence may exhibit reduced chronotropic response to exercise, expressed by a less steep chronotropic-metabolic index.</description><identifier>ISSN: 0037-8682</identifier><identifier>EISSN: 0037-8682</identifier><identifier>DOI: 10.1590/S0037-86822005000500001</identifier><language>eng</language><ispartof>Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 2005-10, Vol.38 (5), p.373-376</ispartof><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed><citedby>FETCH-LOGICAL-c1511-18b2465c220baa77e81d4f8a00ec4e0e5bf4e7a2b314a675207a5fcd852655eb3</citedby><cites>FETCH-LOGICAL-c1511-18b2465c220baa77e81d4f8a00ec4e0e5bf4e7a2b314a675207a5fcd852655eb3</cites></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>314,780,784,864,27924,27925</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Rocha, Ana Luiza Lunardi</creatorcontrib><creatorcontrib>Rocha, Manoel Otávio da Costa</creatorcontrib><creatorcontrib>Teixeira, Bruno Otávio Soares</creatorcontrib><creatorcontrib>Lombardi, Federico</creatorcontrib><creatorcontrib>Abreu, Cláudia Drumond Guimarães</creatorcontrib><creatorcontrib>Bittencourt, Roberto José</creatorcontrib><creatorcontrib>Barros, Márcio Vinícius Lins</creatorcontrib><creatorcontrib>Ribeiro, Antonio Luiz Pinho</creatorcontrib><title>Índice cronotrópico-metabólico na doença de Chagas</title><title>Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical</title><description>A insuficiência cronotrópica constitui achado comum entre os pacientes chagásicos. Novas metodologias estão sendo empregadas na avaliação da resposta cronotrópica em vários grupos de pacientes. O índice cronotrópico-metabólico, um desses novos métodos, quantifica a relação entre o aumento da freqüência cardíaca e o consumo máximo de oxigênio (VO2 max) durante o teste ergométrico. A resposta normal é linear, com índice em torno de 1,0. Objetivamos avaliar a resposta cronotrópica e em indivíduos saudáveis e pacientes chagásicos com e sem disfunção ventricular esquerda, utilizando-se do índice cronotrópico-metabólico. Foram avaliados 171 pacientes com doença de Chagas sem doenças associadas e 24 controles submetidos a protocolo clínico e ao teste ergométrico máximo. Os chagásicos foram divididos em dois grupos: Ch1= pacientes com fração de ejeção (FE) &gt; 39% e Ch 2= FE&lt;40%. A análise e o cálculo do índice cronotrópico-metabólico foram feitos pelo método de Wilkoff. 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The aim of the study was to evaluate the chronotropic response in healthy controls and Chagas' disease patients with and without left ventricular dysfunction, using CMI. Twenty-four controls and 171 Chagas' disease patients underwent a clinical protocol and maximal exercise testing. Chagas' disease patients were divided into two groups: Ch1= patients with ejection fraction (EF) &gt; 39% and Ch2= EF&lt;40%. CMI was analyzed and calculated according to the Wilkoff method. Chagas' disease patients were older than controls and showed higher prevalence of right bundle branch block, as well as lower VO2 max during exercise. Both groups of Chagas' disease patients showed a less steep curve in the chronotropic-metabolic index (Ch1: 0.91±0.10, Ch2: 0.89±0.08) than controls (1.0±0.12, p&lt; 0.001). 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Novas metodologias estão sendo empregadas na avaliação da resposta cronotrópica em vários grupos de pacientes. O índice cronotrópico-metabólico, um desses novos métodos, quantifica a relação entre o aumento da freqüência cardíaca e o consumo máximo de oxigênio (VO2 max) durante o teste ergométrico. A resposta normal é linear, com índice em torno de 1,0. Objetivamos avaliar a resposta cronotrópica e em indivíduos saudáveis e pacientes chagásicos com e sem disfunção ventricular esquerda, utilizando-se do índice cronotrópico-metabólico. Foram avaliados 171 pacientes com doença de Chagas sem doenças associadas e 24 controles submetidos a protocolo clínico e ao teste ergométrico máximo. Os chagásicos foram divididos em dois grupos: Ch1= pacientes com fração de ejeção (FE) &gt; 39% e Ch 2= FE&lt;40%. A análise e o cálculo do índice cronotrópico-metabólico foram feitos pelo método de Wilkoff. 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