Por entre fronteiras e dobras da prisão: traçando cartografias em ethos feminista

Resumo Neste artigo, discutimos, a partir da noção de fronteira, como relações de afeto e confiança tecidas em nossas trajetórias de pesquisa permitem pensar os atravessamentos entre prisão, gênero e nossas inserções como pesquisadoras. Para tanto, partimos de pesquisas cartográficas realizadas por...

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Veröffentlicht in:Cadernos PAGU 2019 (55)
Hauptverfasser: D’Angelo, Luisa Bertrami, Hernández, Jimena de Garay, Uziel, Anna Paula
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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creator D’Angelo, Luisa Bertrami
Hernández, Jimena de Garay
Uziel, Anna Paula
description Resumo Neste artigo, discutimos, a partir da noção de fronteira, como relações de afeto e confiança tecidas em nossas trajetórias de pesquisa permitem pensar os atravessamentos entre prisão, gênero e nossas inserções como pesquisadoras. Para tanto, partimos de pesquisas cartográficas realizadas por nós em unidades prisionais femininas e masculinas da cidade do Rio de Janeiro. Pensando gênero como categoria de análise e também como elemento constitutivo da gestão cotidiana e dos corpos no contexto prisional, nos debruçamos sobre as moralidades e forças que produzem feminilidades, masculinidades e relações nesse contexto, assim como abordamos os desafios e possibilidades para a construção de uma cartografia feminista na/da prisão. Abstract In this article, we discuss the notion of borders and how affection and trust-based relationships woven into our research trajectories allow us to debate the crossings between prison, gender and our insertions as researchers. The analysis is conducted by our cartographic researches in female and male prison units in the city of Rio de Janeiro. By thinking about gender as an analytical category and also as a constitutive element of daily management and of bodies in the prison context, we discuss the moralities and forces that produce femininity, masculinity and relationships in this context, and address the challenges and possibilities for a feminist cartography in/of prison.
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Para tanto, partimos de pesquisas cartográficas realizadas por nós em unidades prisionais femininas e masculinas da cidade do Rio de Janeiro. Pensando gênero como categoria de análise e também como elemento constitutivo da gestão cotidiana e dos corpos no contexto prisional, nos debruçamos sobre as moralidades e forças que produzem feminilidades, masculinidades e relações nesse contexto, assim como abordamos os desafios e possibilidades para a construção de uma cartografia feminista na/da prisão. Abstract In this article, we discuss the notion of borders and how affection and trust-based relationships woven into our research trajectories allow us to debate the crossings between prison, gender and our insertions as researchers. The analysis is conducted by our cartographic researches in female and male prison units in the city of Rio de Janeiro. By thinking about gender as an analytical category and also as a constitutive element of daily management and of bodies in the prison context, we discuss the moralities and forces that produce femininity, masculinity and relationships in this context, and address the challenges and possibilities for a feminist cartography in/of prison.</description><identifier>ISSN: 0104-8333</identifier><identifier>ISSN: 1809-4449</identifier><identifier>EISSN: 1809-4449</identifier><identifier>DOI: 10.1590/18094449201900550002</identifier><language>eng ; por</language><publisher>Núcleo de Estudos de Gênero - Pagu</publisher><subject>ANTHROPOLOGY ; Cartografia ; Feminismo ; Fronteira ; Gênero ; HUMANITIES, MULTIDISCIPLINARY ; Prisão ; SOCIOLOGY</subject><ispartof>Cadernos PAGU, 2019 (55)</ispartof><rights>This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.</rights><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed><cites>FETCH-LOGICAL-c1962-d0da50dbd7a32911d4d6120b6003398718b48314c23edd68dabf89c06724c63a3</cites><orcidid>0000-0001-7807-3910 ; 0000-0001-5724-3511 ; 0000-0002-0564-1056</orcidid></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>230,314,776,780,860,881,4009,27902,27903,27904</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>D’Angelo, Luisa Bertrami</creatorcontrib><creatorcontrib>Hernández, Jimena de Garay</creatorcontrib><creatorcontrib>Uziel, Anna Paula</creatorcontrib><title>Por entre fronteiras e dobras da prisão: traçando cartografias em ethos feminista</title><title>Cadernos PAGU</title><addtitle>Cad. 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Abstract In this article, we discuss the notion of borders and how affection and trust-based relationships woven into our research trajectories allow us to debate the crossings between prison, gender and our insertions as researchers. The analysis is conducted by our cartographic researches in female and male prison units in the city of Rio de Janeiro. 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Abstract In this article, we discuss the notion of borders and how affection and trust-based relationships woven into our research trajectories allow us to debate the crossings between prison, gender and our insertions as researchers. The analysis is conducted by our cartographic researches in female and male prison units in the city of Rio de Janeiro. By thinking about gender as an analytical category and also as a constitutive element of daily management and of bodies in the prison context, we discuss the moralities and forces that produce femininity, masculinity and relationships in this context, and address the challenges and possibilities for a feminist cartography in/of prison.</abstract><pub>Núcleo de Estudos de Gênero - Pagu</pub><doi>10.1590/18094449201900550002</doi><orcidid>https://orcid.org/0000-0001-7807-3910</orcidid><orcidid>https://orcid.org/0000-0001-5724-3511</orcidid><orcidid>https://orcid.org/0000-0002-0564-1056</orcidid><oa>free_for_read</oa></addata></record>
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