O SINDICALISMO ITALIANO ENTRE CRISE DE REPRESENTATIVIDADE E MUDANÇAS DAS RELAÇÕES INDUSTRIAIS

Resumo Desde o início dos anos 1980, o sindicalismo confederal italiano (CGIL, CISL, UIL) vive uma crise de representatividade que se explica pela redução da taxa de sindicalização e pela dificuldade de representar as novas formas de emprego produzidas pelos processos de reforma do mercado do trabal...

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Veröffentlicht in:Lua nova 2018-08 (104), p.287-315
1. Verfasser: Bubbico, Davide
Format: Artikel
Sprache:eng
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description Resumo Desde o início dos anos 1980, o sindicalismo confederal italiano (CGIL, CISL, UIL) vive uma crise de representatividade que se explica pela redução da taxa de sindicalização e pela dificuldade de representar as novas formas de emprego produzidas pelos processos de reforma do mercado do trabalho nas últimas três décadas. As tentativas de superação dos contratos nacionais de categoria têm sido mais evidentes nos últimos anos, mas a mesma negociação no âmbito do segundo nível não tem ganhado mais espaço. Novas formas de organização na representação dos trabalhadores precários, fora da esfera do sindicato tradicional, e o maior dinamismo dos sindicatos de base extraconfederal na representação dos trabalhadores imigrantes são dois elementos que contribuem para crise atual. Isso não significa a perda da sua importância nas definições das normas regulatórias no campo das relações industriais com o Estado em matérias de interesse coletivo no mundo do trabalho (previdência, mercado do trabalho etc.). Abstract Since the beginning of the 1980s, the Italian confederal unionism (CGIL, CISL, UIL) has been undergoing a crisis of representativity, explained by the reduction in the rate of unionization and the difficulty of representing the new forms of employment produced by labor market reform processes in the last three decades. At the same time, it managed to defend the existence of national collective labor agreements, even if the attempts to overcome national category contracts have been more evident in recent years, but the same second-level negotiation has not gained more space. New forms of organization in the representation of precarious workers, outside the scope of the traditional union, and the greater dynamism of extra-confederal unions in the representation of immigrant workers are two elements that contribute to this crisis today. However, this does not mean the loss of its importance in the definitions of the regulatory norms in industrial relations and with the State on matters of collective interest in the world of work (social welfare, labor market, etc.).
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As tentativas de superação dos contratos nacionais de categoria têm sido mais evidentes nos últimos anos, mas a mesma negociação no âmbito do segundo nível não tem ganhado mais espaço. Novas formas de organização na representação dos trabalhadores precários, fora da esfera do sindicato tradicional, e o maior dinamismo dos sindicatos de base extraconfederal na representação dos trabalhadores imigrantes são dois elementos que contribuem para crise atual. Isso não significa a perda da sua importância nas definições das normas regulatórias no campo das relações industriais com o Estado em matérias de interesse coletivo no mundo do trabalho (previdência, mercado do trabalho etc.). Abstract Since the beginning of the 1980s, the Italian confederal unionism (CGIL, CISL, UIL) has been undergoing a crisis of representativity, explained by the reduction in the rate of unionization and the difficulty of representing the new forms of employment produced by labor market reform processes in the last three decades. At the same time, it managed to defend the existence of national collective labor agreements, even if the attempts to overcome national category contracts have been more evident in recent years, but the same second-level negotiation has not gained more space. New forms of organization in the representation of precarious workers, outside the scope of the traditional union, and the greater dynamism of extra-confederal unions in the representation of immigrant workers are two elements that contribute to this crisis today. 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