DECOLONIALIDADE E EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA

O texto objetiva trazer discussões sobre as marcas do colonialismo, do racismo e a possibilidade de pensarmos na escola em alternativas que trabalhem com uma educação antirracista desenvolvendo uma crítica à produção de conhecimento na modernidade, discutindo como conhecer, por meio da observação e...

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Veröffentlicht in:Revista espaço do curriículo 2022-05, Vol.15 (1), p.1-15
Hauptverfasser: Reis, Graça Regina Franco da Silva, Azevedo, Isadora, Reis, Marcia de Oliveira Maciel Franco
Format: Artikel
Sprache:eng
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creator Reis, Graça Regina Franco da Silva
Azevedo, Isadora
Reis, Marcia de Oliveira Maciel Franco
description O texto objetiva trazer discussões sobre as marcas do colonialismo, do racismo e a possibilidade de pensarmos na escola em alternativas que trabalhem com uma educação antirracista desenvolvendo uma crítica à produção de conhecimento na modernidade, discutindo como conhecer, por meio da observação e explicação, produziu um modelo de ciência que, tornou-se hegemônico e dogmático, invisibilizando múltiplos conhecimentos e traduzindo-os como inexistentes. Propõe pensar um currículo que produza a crítica aos modos como o conhecimento é tratado na escola trazendo outras vozes e saberes por meio das narrativas, visto que elas permitem desinvisibilizar as experiências de opressão que estão, de modo dinâmico, sempre se relacionando e se sobrepondo entre si, sinalizando a inseparabilidade estrutural das questões de raça, gênero e classe e fazendo notar como o colonialismo deixou marcas profundas em múltiplas estruturas, exercendo suas colonialidades mesmo após a independência de suas colônias. Como aporte teórico-metodológico utiliza as pesquisas nosdoscom os cotidianos e a pesquisa narrativa, a fim de buscar uma compreensão de mundo mais ampliada, argumentando que o racismo é uma questão estrutural. Para isso, traz uma discussão sobre os currículos escolares numa perspectiva de valorização das diferenças e de um entendimento radical a favor da ideia de democracia social, buscando, por meio da narrativa de experiências, outras possibilidades de insurgência, de existência e de resistência.
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