A questão do acesso aos serviços de orientação técnica no Brasil e no estado de Goiás
Buscou-se analisar, neste artigo, em que medida os investimentos e ações feitos entre 2003 e 2017 pelo governo federal no serviço extensionista lograram êxito na consecução satisfatória de seus objetivos. Para isso, recorremos à análise de um conjunto de dados dos Censos Agropecuários do Instituto B...
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Veröffentlicht in: | Campo-território 2020-06, Vol.15 (35 Abr.), p.230-259 |
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Hauptverfasser: | , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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creator | Diniz, Raphael Fernando Clemente, Evandro Cesar |
description | Buscou-se analisar, neste artigo, em que medida os investimentos e ações feitos entre 2003 e 2017 pelo governo federal no serviço extensionista lograram êxito na consecução satisfatória de seus objetivos. Para isso, recorremos à análise de um conjunto de dados dos Censos Agropecuários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2006 e 2017. O recorte espacial de investigação compreendeu o Brasil, o estado de Goiás e suas cinco Mesorregiões Geográficas. A partir da análise dos dados, constatamos que a retomada dos investimentos federais no serviço extensionista não foi suficiente para promover a universalização e a democratização de seu acesso no país, nem tampouco possibilitou a expansão dos sistemas de produção menos nocivos ao ambiente e à saúde humana, inviabilizando, assim, a construção de um modelo de desenvolvimento rural sustentável, solidário e equitativo no campo brasileiro. Para mitigar ou mesmo superar as questões evidenciadas neste trabalho, urge construir e articular estratégias visando garantir o acesso à orientação técnica de qualidade e em quantidade necessária às demandas dos agricultores, buscando promover um novo modelo de desenvolvimento fundamentado em sistemas de produção mais autônomos, resilientes e sustentáveis. |
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Para isso, recorremos à análise de um conjunto de dados dos Censos Agropecuários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2006 e 2017. O recorte espacial de investigação compreendeu o Brasil, o estado de Goiás e suas cinco Mesorregiões Geográficas. A partir da análise dos dados, constatamos que a retomada dos investimentos federais no serviço extensionista não foi suficiente para promover a universalização e a democratização de seu acesso no país, nem tampouco possibilitou a expansão dos sistemas de produção menos nocivos ao ambiente e à saúde humana, inviabilizando, assim, a construção de um modelo de desenvolvimento rural sustentável, solidário e equitativo no campo brasileiro. Para mitigar ou mesmo superar as questões evidenciadas neste trabalho, urge construir e articular estratégias visando garantir o acesso à orientação técnica de qualidade e em quantidade necessária às demandas dos agricultores, buscando promover um novo modelo de desenvolvimento fundamentado em sistemas de produção mais autônomos, resilientes e sustentáveis.</description><identifier>ISSN: 1809-6271</identifier><identifier>EISSN: 1809-6271</identifier><identifier>DOI: 10.14393/RCT153509</identifier><language>eng</language><ispartof>Campo-território, 2020-06, Vol.15 (35 Abr.), p.230-259</ispartof><lds50>peer_reviewed</lds50><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed><orcidid>0000-0003-1499-8388 ; 0000-0002-0664-2026</orcidid></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>314,780,784,27923,27924</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Diniz, Raphael Fernando</creatorcontrib><creatorcontrib>Clemente, Evandro Cesar</creatorcontrib><title>A questão do acesso aos serviços de orientação técnica no Brasil e no estado de Goiás</title><title>Campo-território</title><description>Buscou-se analisar, neste artigo, em que medida os investimentos e ações feitos entre 2003 e 2017 pelo governo federal no serviço extensionista lograram êxito na consecução satisfatória de seus objetivos. Para isso, recorremos à análise de um conjunto de dados dos Censos Agropecuários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2006 e 2017. O recorte espacial de investigação compreendeu o Brasil, o estado de Goiás e suas cinco Mesorregiões Geográficas. A partir da análise dos dados, constatamos que a retomada dos investimentos federais no serviço extensionista não foi suficiente para promover a universalização e a democratização de seu acesso no país, nem tampouco possibilitou a expansão dos sistemas de produção menos nocivos ao ambiente e à saúde humana, inviabilizando, assim, a construção de um modelo de desenvolvimento rural sustentável, solidário e equitativo no campo brasileiro. Para mitigar ou mesmo superar as questões evidenciadas neste trabalho, urge construir e articular estratégias visando garantir o acesso à orientação técnica de qualidade e em quantidade necessária às demandas dos agricultores, buscando promover um novo modelo de desenvolvimento fundamentado em sistemas de produção mais autônomos, resilientes e sustentáveis.</description><issn>1809-6271</issn><issn>1809-6271</issn><fulltext>true</fulltext><rsrctype>article</rsrctype><creationdate>2020</creationdate><recordtype>article</recordtype><recordid>eNqVj70KwjAUhYMoWNTFJ7izUE0a29pRxZ9Z3BxKqClEaqO5VfBxxEF8jryYUURcPcv5ho8Dh5Auo3025AkfrKZrFvKQJjXisRFN_CiIWf2Hm6SDuKMucchZFHhkM4bjSWJlbxq2GkQmEV1pBJTmrOzd0VaCNkqWlbD3l1fZR1aqTECpYWIEqgLki92McBtOX2hlr9gmjVwUKDufbpHefLaeLv3MaEQj8_Rg1F6YS8po-n6Qfh_wv-Qng0FPPw</recordid><startdate>20200630</startdate><enddate>20200630</enddate><creator>Diniz, Raphael Fernando</creator><creator>Clemente, Evandro Cesar</creator><scope>AAYXX</scope><scope>CITATION</scope><orcidid>https://orcid.org/0000-0003-1499-8388</orcidid><orcidid>https://orcid.org/0000-0002-0664-2026</orcidid></search><sort><creationdate>20200630</creationdate><title>A questão do acesso aos serviços de orientação técnica no Brasil e no estado de Goiás</title><author>Diniz, Raphael Fernando ; Clemente, Evandro Cesar</author></sort><facets><frbrtype>5</frbrtype><frbrgroupid>cdi_FETCH-crossref_primary_10_14393_RCT1535093</frbrgroupid><rsrctype>articles</rsrctype><prefilter>articles</prefilter><language>eng</language><creationdate>2020</creationdate><toplevel>peer_reviewed</toplevel><toplevel>online_resources</toplevel><creatorcontrib>Diniz, Raphael Fernando</creatorcontrib><creatorcontrib>Clemente, Evandro Cesar</creatorcontrib><collection>CrossRef</collection><jtitle>Campo-território</jtitle></facets><delivery><delcategory>Remote Search Resource</delcategory><fulltext>fulltext</fulltext></delivery><addata><au>Diniz, Raphael Fernando</au><au>Clemente, Evandro Cesar</au><format>journal</format><genre>article</genre><ristype>JOUR</ristype><atitle>A questão do acesso aos serviços de orientação técnica no Brasil e no estado de Goiás</atitle><jtitle>Campo-território</jtitle><date>2020-06-30</date><risdate>2020</risdate><volume>15</volume><issue>35 Abr.</issue><spage>230</spage><epage>259</epage><pages>230-259</pages><issn>1809-6271</issn><eissn>1809-6271</eissn><abstract>Buscou-se analisar, neste artigo, em que medida os investimentos e ações feitos entre 2003 e 2017 pelo governo federal no serviço extensionista lograram êxito na consecução satisfatória de seus objetivos. 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