Consumo regular de alimentos ricos em compostos bioativos e nutrientes antioxidantes e estado cognitivo de idosos

Introdução: A prevalência das patologias relacionadas ao envelhecimento aumentou consideravelmente, e a nutrição constitui um importante fator de risco modificável. Objetivo: Avaliar o estado cognitivo e a frequência de consumo de alimentos ricos em compostos bioativos e nutrientes antioxidantes em...

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Veröffentlicht in:Demetra: Alimentação, Nutrição e Saúde Nutrição e Saúde, 2022-01, Vol.17, p.e53955
Hauptverfasser: Zionko, Joziane Aparecida, Scheid, Viviane Neusa, Naszeniak, Thalia Fernanda, Vieira, Gabriella Aparecida, Zanelatto, Carla, Koehnlein, Eloá Angélica
Format: Artikel
Sprache:eng
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container_title Demetra: Alimentação, Nutrição e Saúde
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creator Zionko, Joziane Aparecida
Scheid, Viviane Neusa
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Vieira, Gabriella Aparecida
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Koehnlein, Eloá Angélica
description Introdução: A prevalência das patologias relacionadas ao envelhecimento aumentou consideravelmente, e a nutrição constitui um importante fator de risco modificável. Objetivo: Avaliar o estado cognitivo e a frequência de consumo de alimentos ricos em compostos bioativos e nutrientes antioxidantes em idosos. Métodos: Participaram da pesquisa idosos da região sudoeste do Paraná. Coletaram-se dados sociodemográficos e clínicos. Avaliou-se o estado cognitivo através do Miniexame do Estado Mental (MEEM), e o consumo de frutas, legumes, leguminosas e oleaginosas foi avaliado por meio de um questionário de frequência de consumo alimentar. Analisaram-se os dados utilizando estatística descritiva e regressão logística. Amostra composta por 82 idosos, predominantemente feminina, com baixa escolaridade e renda. A avaliação do estado cognitivo e da independência na realização das atividades diárias demonstrou que 20,7% da amostra apresentou declínio cognitivo e 13,4% possuíam dependência na realização de atividades cotidianas. Resultados: Os idosos avaliados apresentaram baixo consumo regular de frutas (75,6%), hortaliças (65,9%), leguminosas (67,1%) e especialmente oleaginosas (8,5%). No modelo de análise de regressão logística ajustado para sexo, idade, arranjo domiciliar, renda e escolaridade, os idosos que apresentaram consumo irregular de hortaliças possuíram 5,04 vezes mais chances de desenvolver declínio cognitivo, enquanto no modelo que incluiu, além das variáveis supracitas, atividade física e fatores de risco clínicos para declínio cognitivo, eles apresentaram 6,19 vezes mais chances. Conclusão: O presente estudo apontou que a amostra apresentou um percentual importante de declínio cognitivo, baixo consumo regular de alimentos variados dos grupos das frutas, hortaliças, leguminosas e oleaginosas, sendo que o consumo irregular de hortaliças influenciou em maiores chances de os idosos apresentarem comprometimento cognitivo.
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Objetivo: Avaliar o estado cognitivo e a frequência de consumo de alimentos ricos em compostos bioativos e nutrientes antioxidantes em idosos. Métodos: Participaram da pesquisa idosos da região sudoeste do Paraná. Coletaram-se dados sociodemográficos e clínicos. Avaliou-se o estado cognitivo através do Miniexame do Estado Mental (MEEM), e o consumo de frutas, legumes, leguminosas e oleaginosas foi avaliado por meio de um questionário de frequência de consumo alimentar. Analisaram-se os dados utilizando estatística descritiva e regressão logística. Amostra composta por 82 idosos, predominantemente feminina, com baixa escolaridade e renda. A avaliação do estado cognitivo e da independência na realização das atividades diárias demonstrou que 20,7% da amostra apresentou declínio cognitivo e 13,4% possuíam dependência na realização de atividades cotidianas. Resultados: Os idosos avaliados apresentaram baixo consumo regular de frutas (75,6%), hortaliças (65,9%), leguminosas (67,1%) e especialmente oleaginosas (8,5%). No modelo de análise de regressão logística ajustado para sexo, idade, arranjo domiciliar, renda e escolaridade, os idosos que apresentaram consumo irregular de hortaliças possuíram 5,04 vezes mais chances de desenvolver declínio cognitivo, enquanto no modelo que incluiu, além das variáveis supracitas, atividade física e fatores de risco clínicos para declínio cognitivo, eles apresentaram 6,19 vezes mais chances. Conclusão: O presente estudo apontou que a amostra apresentou um percentual importante de declínio cognitivo, baixo consumo regular de alimentos variados dos grupos das frutas, hortaliças, leguminosas e oleaginosas, sendo que o consumo irregular de hortaliças influenciou em maiores chances de os idosos apresentarem comprometimento cognitivo.</description><identifier>ISSN: 2238-913X</identifier><identifier>EISSN: 2238-913X</identifier><identifier>DOI: 10.12957/demetra.2022.53955</identifier><language>eng</language><ispartof>Demetra: Alimentação, Nutrição e Saúde, 2022-01, Vol.17, p.e53955</ispartof><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed><orcidid>0000-0001-6836-7309</orcidid></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>314,777,781,861,27905,27906</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Zionko, Joziane Aparecida</creatorcontrib><creatorcontrib>Scheid, Viviane Neusa</creatorcontrib><creatorcontrib>Naszeniak, Thalia Fernanda</creatorcontrib><creatorcontrib>Vieira, Gabriella Aparecida</creatorcontrib><creatorcontrib>Zanelatto, Carla</creatorcontrib><creatorcontrib>Koehnlein, Eloá Angélica</creatorcontrib><title>Consumo regular de alimentos ricos em compostos bioativos e nutrientes antioxidantes e estado cognitivo de idosos</title><title>Demetra: Alimentação, Nutrição e Saúde</title><description>Introdução: A prevalência das patologias relacionadas ao envelhecimento aumentou consideravelmente, e a nutrição constitui um importante fator de risco modificável. 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Resultados: Os idosos avaliados apresentaram baixo consumo regular de frutas (75,6%), hortaliças (65,9%), leguminosas (67,1%) e especialmente oleaginosas (8,5%). No modelo de análise de regressão logística ajustado para sexo, idade, arranjo domiciliar, renda e escolaridade, os idosos que apresentaram consumo irregular de hortaliças possuíram 5,04 vezes mais chances de desenvolver declínio cognitivo, enquanto no modelo que incluiu, além das variáveis supracitas, atividade física e fatores de risco clínicos para declínio cognitivo, eles apresentaram 6,19 vezes mais chances. Conclusão: O presente estudo apontou que a amostra apresentou um percentual importante de declínio cognitivo, baixo consumo regular de alimentos variados dos grupos das frutas, hortaliças, leguminosas e oleaginosas, sendo que o consumo irregular de hortaliças influenciou em maiores chances de os idosos apresentarem comprometimento cognitivo.</description><issn>2238-913X</issn><issn>2238-913X</issn><fulltext>true</fulltext><rsrctype>article</rsrctype><creationdate>2022</creationdate><recordtype>article</recordtype><recordid>eNqdj81KAzEUhYMoWGyfoJu8QMf8ENpZF8UHcOEuxMltuTLJrbkZ0bd3MnTh2s39OZxz4BNiq1WnTe_2jxES1BI6o4zpnO2duxErY-xh12v7dvvnvhcb5g-llDYHo5xZic8jZZ4SyQLnaQxFRpBhxAS5EsuCwzwhyYHShbhJ70ih4leTZZ5qwdkJLEOuSN8Yw_KBBK4h0pw7Z2z21ouRmHgt7k5hZNhc94Owz0-vx5fdUIi5wMlfCqZQfrxWfgH0V0DfAP0CaP-X-gV7sV-_</recordid><startdate>20220128</startdate><enddate>20220128</enddate><creator>Zionko, Joziane Aparecida</creator><creator>Scheid, Viviane Neusa</creator><creator>Naszeniak, Thalia Fernanda</creator><creator>Vieira, Gabriella Aparecida</creator><creator>Zanelatto, Carla</creator><creator>Koehnlein, Eloá Angélica</creator><scope>AAYXX</scope><scope>CITATION</scope><orcidid>https://orcid.org/0000-0001-6836-7309</orcidid></search><sort><creationdate>20220128</creationdate><title>Consumo regular de alimentos ricos em compostos bioativos e nutrientes antioxidantes e estado cognitivo de idosos</title><author>Zionko, Joziane Aparecida ; Scheid, Viviane Neusa ; Naszeniak, Thalia Fernanda ; Vieira, Gabriella Aparecida ; Zanelatto, Carla ; Koehnlein, Eloá Angélica</author></sort><facets><frbrtype>5</frbrtype><frbrgroupid>cdi_FETCH-crossref_primary_10_12957_demetra_2022_539553</frbrgroupid><rsrctype>articles</rsrctype><prefilter>articles</prefilter><language>eng</language><creationdate>2022</creationdate><toplevel>online_resources</toplevel><creatorcontrib>Zionko, Joziane Aparecida</creatorcontrib><creatorcontrib>Scheid, Viviane Neusa</creatorcontrib><creatorcontrib>Naszeniak, Thalia Fernanda</creatorcontrib><creatorcontrib>Vieira, Gabriella Aparecida</creatorcontrib><creatorcontrib>Zanelatto, Carla</creatorcontrib><creatorcontrib>Koehnlein, Eloá Angélica</creatorcontrib><collection>CrossRef</collection><jtitle>Demetra: Alimentação, Nutrição e Saúde</jtitle></facets><delivery><delcategory>Remote Search Resource</delcategory><fulltext>fulltext</fulltext></delivery><addata><au>Zionko, Joziane Aparecida</au><au>Scheid, Viviane Neusa</au><au>Naszeniak, Thalia Fernanda</au><au>Vieira, Gabriella Aparecida</au><au>Zanelatto, Carla</au><au>Koehnlein, Eloá Angélica</au><format>journal</format><genre>article</genre><ristype>JOUR</ristype><atitle>Consumo regular de alimentos ricos em compostos bioativos e nutrientes antioxidantes e estado cognitivo de idosos</atitle><jtitle>Demetra: Alimentação, Nutrição e Saúde</jtitle><date>2022-01-28</date><risdate>2022</risdate><volume>17</volume><spage>e53955</spage><pages>e53955-</pages><issn>2238-913X</issn><eissn>2238-913X</eissn><abstract>Introdução: A prevalência das patologias relacionadas ao envelhecimento aumentou consideravelmente, e a nutrição constitui um importante fator de risco modificável. Objetivo: Avaliar o estado cognitivo e a frequência de consumo de alimentos ricos em compostos bioativos e nutrientes antioxidantes em idosos. Métodos: Participaram da pesquisa idosos da região sudoeste do Paraná. Coletaram-se dados sociodemográficos e clínicos. Avaliou-se o estado cognitivo através do Miniexame do Estado Mental (MEEM), e o consumo de frutas, legumes, leguminosas e oleaginosas foi avaliado por meio de um questionário de frequência de consumo alimentar. Analisaram-se os dados utilizando estatística descritiva e regressão logística. Amostra composta por 82 idosos, predominantemente feminina, com baixa escolaridade e renda. A avaliação do estado cognitivo e da independência na realização das atividades diárias demonstrou que 20,7% da amostra apresentou declínio cognitivo e 13,4% possuíam dependência na realização de atividades cotidianas. Resultados: Os idosos avaliados apresentaram baixo consumo regular de frutas (75,6%), hortaliças (65,9%), leguminosas (67,1%) e especialmente oleaginosas (8,5%). No modelo de análise de regressão logística ajustado para sexo, idade, arranjo domiciliar, renda e escolaridade, os idosos que apresentaram consumo irregular de hortaliças possuíram 5,04 vezes mais chances de desenvolver declínio cognitivo, enquanto no modelo que incluiu, além das variáveis supracitas, atividade física e fatores de risco clínicos para declínio cognitivo, eles apresentaram 6,19 vezes mais chances. Conclusão: O presente estudo apontou que a amostra apresentou um percentual importante de declínio cognitivo, baixo consumo regular de alimentos variados dos grupos das frutas, hortaliças, leguminosas e oleaginosas, sendo que o consumo irregular de hortaliças influenciou em maiores chances de os idosos apresentarem comprometimento cognitivo.</abstract><doi>10.12957/demetra.2022.53955</doi><orcidid>https://orcid.org/0000-0001-6836-7309</orcidid></addata></record>
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