Prevalência de displasia do desenvolvimento do quadril em uma maternidade de São Paulo, Brasil
Resumo Objetivo Avaliar a prevalência de displasia de desenvolvimento de quadril (DDQ), ou seja, quadris de tipo de Graf IIc ou maior, em amostra da população de recém-nascidos de 0 a 3 dias de vida, e correlacionar os achados com os principais fatores de risco descritos na literatura. Métodos Est...
Gespeichert in:
Veröffentlicht in: | Revista brasileira de ortopedia 2021-10, Vol.56 (5), p.664-670 |
---|---|
Hauptverfasser: | , , , , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | por |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
Tags: |
Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
|
Zusammenfassung: | Resumo
Objetivo
Avaliar a prevalência de displasia de desenvolvimento de quadril (DDQ), ou seja, quadris de tipo de Graf IIc ou maior, em amostra da população de recém-nascidos de 0 a 3 dias de vida, e correlacionar os achados com os principais fatores de risco descritos na literatura.
Métodos
Estudo observacional, transversal e prospectivo em amostra de recém-nascidos, em um hospital maternidade em São Paulo, para avaliar a prevalência da DDQ diagnosticada pelo método de Graf e verificar sua correlação com os fatores de risco.
Resultados
Um total de 678 recém-nascidos foram submetidos a ultrassonografia de quadril (1.356 quadris). A prevalência de DDQ (quadris tipo IIc, D, IIIa, IIIb, e IV de Graf) foi de 5,46%. A análise de regressão logística mostrou razões de chances (RCs) com significância estatística para os parâmetros etnia branca (RC = 2.561; intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 1,07 a 6,11), multiparidade (RC = 3,50; IC95%: 1,62 a 7,38), sexo feminino (RC = 4,95; IC95%: 1,86 a 13,13), e apresentação pélvica (RC = 2,03; IC95%: 1,01 a 4,11).
Conclusão
A prevalência de DDQ na amostra foi de 5,45% usando a ultrassonografia como método de diagnóstico. Este resultado é diferente do dos estudos que avaliam a prevalência exclusivamente do exame físico (manobra de Ortolani). Os principais fatores de risco associados ao maior risco de DDQ foram recém-nascidos do sexo feminino, com apresentação pélvica, primogênitos, e de etnia branca.
Abstract
Objective
To evaluate the prevalence of developmental dysplasia of the hip (DDH), that is, hips classified as Graf type-IIc or higher, among a sample of the population of newborns aged from 0 to 3 days of life, and to correlate the findings with the main risk factors described in the literature.
Methods
An observational, cross-sectional, prospective study on a sample of newborns at a Maternity Hospital School in the city of São Paulo, Brazil, to assess the prevalence of DDH diagnosed by the Graf method and verify its correlation with the risk factors.
Results
A total of 678 newborns underwent hip ultrasound (1,356 hips). The prevalence of DDH was of 5.46%. The logistic regression analysis showed odds ratios (ORs) with statistical significance for the following parameters: white ethnicity (OR = 2.561; 95% confidence interval [95%CI]: 1.07 to 6.11); multiparity (OR = 3.50; 95%CI: 1.62 to 7.38), female gender (OR = 4.95; 95%CI: 1.86 to 13.13); and breech presentation (OR = 2.03; 95%CI: 1,01 to 4.11).
Conclusion |
---|---|
ISSN: | 0102-3616 1982-4378 |
DOI: | 10.1055/s-0041-1736407 |