Avaliação do uso de haste bloqueada e bloqueio transcortical no reparo de fraturas diafisárias de fêmur em felinos

As hastes bloqueadas além de permitirem estabilização rígida de fraturas, possuem vantagens biomecânicas quando comparadas a outras técnicas de imobilização, por atuar ao longo do eixo mecânico central do osso, além de preservar os conceitos de padrões biológicos de osteossíntese . O uso limitado de...

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Veröffentlicht in:Pesquisa Veterinária Brasileira 2008, Vol.28 (4), p.201-206, Article 201
Hauptverfasser: Romano, Leandro(Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia Hospital Veterinário), Ferrigno, Cássio R. Auada(Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia Departamento de Cirurgia), Ferraz, Vanessa C. Magalhães(Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia Hospital Veterinário), Della Nina, Marcos Ishimoto(Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia Hospital Veterinário), Ito, Kelly Cristiane(Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia Hospital Veterinário)
Format: Artikel
Sprache:por
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Beschreibung
Zusammenfassung:As hastes bloqueadas além de permitirem estabilização rígida de fraturas, possuem vantagens biomecânicas quando comparadas a outras técnicas de imobilização, por atuar ao longo do eixo mecânico central do osso, além de preservar os conceitos de padrões biológicos de osteossíntese . O uso limitado de hastes bloqueadas em gatos se atribui ao fato da cavidade intramedular ser pequena, limitando o tamanho e diâmetro dos pinos. Relatam-se casos de 10 felinos que apresentavam fraturas fechadas simples ou múltiplas da diáfise femoral. Os animais pesavam entre 3,5 e 5 kg, o que permitiu a utilização de hastes de 4,0mm e 4,7mm de diâmetro. Para inserção da haste, adotou-se a via retrógrada ou a normógrada e foram realizados bloqueios com quatro parafusos de titânio de 2,0 mm de diâmetro. Complicações intra-operatórias não ocorreram, entretanto um animal sofreu fratura de colo femoral e fratura transversa distal ao implante, três dias após o ato cirúrgico, devido a novo trauma. Os animais foram submetidos a exames radiográficos até quatro meses após a intervenção, evidenciando-se formação de calo ósseo secundário e consolidação óssea em período de 61-89 dias. Clinicamente, ocorreu esporadicamente alteração na marcha por leve claudicação de apoio definida por escala de claudicação, entretanto os animais iniciaram o apoio adequado entre três e oito dias após o ato operatório. Complicações pósoperatórias ocorreram referentes ao animal que sofreu novo trauma, entretanto notou-se consolidação do foco primário tratado pelo implante com 61 dias e consolidação da nova fratura num período total de 150 dias do início do tratamento conservativo por penso esparadrapado e tala. Conclui-se que o uso de haste bloqueada em felinos foi adequado uma vez que houve consolidação óssea em todos os casos, com retorno precoce da função do membro, permitindo a deambulação. Interlocking nails allow rigid fracture stabilization and present biomechanical advantages when compared to other immobilization techniques. It acts along the central mechanical axis of the bone and preserves biological concept standards for osteosynthesis. The use of interlocking nail in cats is limited because the intramedullary space is relatively small for the available nail sizes. We reported 10 cases of cats that had simple or multiple closed fractures of the femoral diaphysis. The animals weighed 3.5 to 5 kg , which allowed using nails of 4.0mm and 4.7mm in diameter. For the nail insertion, retrograde and normograd
ISSN:0100-736X
1678-5150
DOI:10.1590/s0100-736x2008000400002